*Os internos da Colônia Agrícola Penal Ênio Pinheiro, localizada na zona rural de Porto Velho, a quatro quilômetros do centro da capital, não têm qualquer dificuldade para vir para a cidade.
*Várias denúncias e casos comprovados de crime praticados por detentos da Colônia povoam as páginas policiais dos jornais de Rondônia.
*A reportagem do Rondoniaovivo.com foi conferir a denuncia da existência de uma trilha na mata, que seria usada constantemente por presos para saírem da colônia em direção á cidade, para praticarem assaltos e furtos.
*Esta picada é mais utilizada durante a noite, entre 20hs e 5hs da madrugada.
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Colônia Penal- Como entrar e sair
*No portão da Colônia Penal não existe qualquer obstáculo, impedindo a entrada e saída de pessoas.
*A guarita de segurança na portaria está abandonada e caindo aos pedaços.
Não foi visto nenhum monitor ou agente penitenciário enquanto a reportagem estava dentro da área da colônia.
*Atrás do Ênio Pinheiro existem algumas pequenas chácaras e uma invasão de terras com muitos posseiros.
*A única ?porteira? que poderia impedir a saída dos internos pela parte de trás é um colchete de madeira, em cima de um mata-burro.
*Após este ?obstáculo? o preso caminha aproximadamente 300 metros por uma estrada encascalhada, segue á esquerda numa bifurcação, desce um pequeno declive até entrar na mata fechada.
*Na mata, a trilha está bastante batida, com sinais de uso freqüente.
*Um tronco caído serve de pinguela para atravessarem o igarapé que faz a divisa com o parque ecológico.
*Após a pinguela, mais trezentos metros de caminhada na mata e o detento sai na porteira da granja do ?Roque?.
*Da sede da administração da Colônia Penal até o final da trilha, percorre-se menos de 1 km.
*Do portão da granja até a Avenida Rio Madeira são três quilômetros, numa estrada bem conservada.
*Nesta estrada da ?granja?, já aconteceram diversos crimes, como o assassinato de um motorista de caminhão de fretes e eventualmente também serve de cativeiro para vitimas de roubo de carro. Moradores da região confirmaram a passagem de presos durante a noite.
*Da saída da estrada da ?granja? na Avenida Rio Madeira até a ?Bola? do Colégio Tiradentes são mais quatro quilômetros de asfalto.
*De acordo com um detento, que por questões de segurança prefere ficar no anonimato, depois da última chamada, alguns presos aguardam os agentes se recolherem, para iniciar a ?saída?.
*A iluminação no local é bastante falha e a escuridão ajuda os internos a escaparem da colônia.
*Nesta trilha que fica dentro do parque ecológico, a reportagem constatou diversas marcas de pneus de bicicletas, que são utilizadas pelos presos, pois as boas condições do local permitem o trafego das bikes.
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Gerente da Seapes nega rota de fuga - Confira também, basta clicar o link abaixo:
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Denúncia ? Detentos da Colônia Penal saem à noite para praticar crimes, gerente da Seapes nega