*A polícia de Rio Branco apura a participação de fazendeiros no assassinato de pelos menos duas pessoas nos últimos meses, cujos cadáveres crivados de balas foram abandonados à margem de estradas.
*Existem indícios de que os crimes tenham sido praticados por jagunços contratados para defender as propriedades e evitar o furto de gado e de peixes.
*O principal trabalho de investigações vem sendo feito na 6ª Unidade de segurança Pública (Sobral), cujo titular é o delegado Adriálvaro Jorge do Nascimento, é realizado na Estrada Transacreana, onde ocorreram os crimes.
*Um dos casos envolve a execução do presidiário em liberdade condicional, José Amaro Ribeiro (36), cujo cadáver, com diversas perfurações, foi encontrado próximo à cerca de uma fazenda na Estrada Transacreana. Ele teria saído de casa afirmando que ira "roubar peixes" com amigos.
*Nesse caso a polícia procura um rapaz que estava em sua companhia, e que, segundo informações, apesar de baleado em uma das pernas conseguiu escapar.
*Também na mesma região, em fevereiro, populares encontraram o cadáver de um homem de aproximadamente 30 anos, perfurado de balas, que estava numa área afastada do pasto de uma fazenda. Dezenas de casos de espancamentos e de pessoas baleadas e até desaparecidas já foram registrados pela polícia da capital nas estradas do Mutum, Apolônio Sales, Quixadá, de Porto Acre e outras.
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