Acre - Bombeiros vasculham igarapé na busca da taxista

Da Redação

04 de Maio de 2007 às 09:13

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Acre - Bombeiros vasculham igarapé na busca da taxista

Foto: Divulgação

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Na tentativa de encontrar Maria Raimunda Cavalcante, 45, taxista, que está desaparecida desde sábado dia 30 de abril, homens do Corpo de Bombeiros passaram o dia de ontem vasculhando o Igarapé Iquiri, na altura do km 31 BR-364, sentido Porto Velho (RO). Pescadores da região, também entraram na busca atendendo apelo dos parentes da taxista.

O caso se transformou num grande quebra- cabeça para a polícia da Capital e ganhou destaque na imprensa pela ousadia do episódio. Várias pessoas foram detidas para prestarem esclarecimentos à polícia.

O delegado Walter Prado, que está à frente das investigações, não quis adiantar nomes para não comprometer as investigações. Ressaltou entretanto que, no curso dos interrogatórios foram detectadas diversas contradições. Ele não confirmou nem descartou as especulações da detenção do marido da vítima.

Ontem pela manhã, policiais civis, patrulheiros federais e militares estiveram na BR-364 checando cada indício de pista. A taxista foi vista pela última vez, segundo informações de familiares, por volta das 21h, quando deixou em uma pensão (restaurante), três clientes entre os quais uma mulher nas proximidades do Varejão Popular e saiu para atender uma corrido solicitada por telefone.

Maria não voltou para apanhar os clientes que, havia deixado esperando no restaurante e sumiu. O carro dela, um Pálio vermelho, placa MZN-1132, foi encontrado na manhã de domingo no Ramal do Goiano, BR-364, ainda com as compras dos clientes que ficaram à sua espera na pensão.

No interior do carro de Maria Raimunda havia marcas de sangue. Denis Lima Cavalcante, 28, filho da taxista desde quando tomou conhecimento do desaparecimento, decidiu procurá-la por todos os bairros da cidade. O rapaz, que não se conforma com o que está vendo, lamentou que a polícia concentre a busca pensando no pior (a morte de sua mãe). Ele defende a possibilidade de Maria estar viva e pede ajuda da comunidade.

Segundo os parentes, na hora em que supostamente Maria atendeu um cliente por telefone, minutos após moradores da Vila Albert Sampaio viram um carro com as mesmas características do da vítima passando pela rua principal da localidade. E levanta a hipótese de um seqüestro. A polícia não quis comentar o assunto aventado e procura pelo cadáver.

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