O Tribunal do Júri Popular da Comarca de Justiça de Ouro Preto do Oeste estará reunido no próximo dia 04 de maio (quinta-feira), para o julgamento do assassino confesso Alexssandro Leite, 25 anos. Ele matou com dois tiros de pistola PT 7.65 Taurus, no dia 01 de janeiro de 2005, o agricultor Adalton Hovani Muniz, na época 23 anos, que morava na linha 62 (conhecida como duas placas), KM 20, gleba 21-D, lote 11, zona rural do Vale do Paraíso, o bárbaro crime ocorreu na BR 364, local conhecido como Trevo da Vaca, saída para Porto Velho.
*Segundo ficou apurado no inquérito policial, o elemento Alexssandro Leite em companhia de mais três pessoas, passaram a noite do Reveillon na Praça da Liberdade e por volta das 5 horas da manhã seguiram viajem para a cidade de Jaru, pela BR 364, próximo ao Trevo da Vaca, foi ultrapassado pelo agricultor Adalton Muniz, que pilotava uma moto Honda XLR, cor azul, placa NCB 2323-Jaru, e sem motivo algum Alexssandro sacou uma pistola e efetuou um disparo que acertou as costas do agricultor que caiu agonizando. Em seguida o elemento desceu do seu veiculo, um Tempra, cor branca e percebendo que a vitima ainda estava viva deu-lhe o tiro de misericórdia que acertou a boca agricultor.
*Após praticar o crime Alexssandro obrigou Elias Andrade Jesus, 23 anos, vulgo “cheiroso”, a pegar a moto e a carteira da vitima e seguiram viagem. Na altura do córrego “xibiu”, abandonaram a moto e os documentos. No dia 06 de janeiro de 2005 o Núcleo de Inteligência da PM chefiado pelo sargento-PM Alves (hoje comandante do Grupo de Operações de Fronteira –GOF), chegou até o assassino através de uma denúncia anônima.
*Alexssandro confessou o assassinato e apontou o local onde tinha escondido a pistola (enterrada nos fundos do quintal da sua residência localizada na Rua Belo Horizonte nº. 3055 Jaru). Parte do texto do inquérito policial relata que o elemento confessou espontaneamente a pratica do crime, não apresentando qualquer motivo para o acontecimento do mesmo, muito pelo contrário, demonstrando frieza e periculosidade, pois atirou na vitima de surpresa, sem qualquer motivo justificado.
*O julgamento é aguardado com grande expectativa já que informação chegada até o Ministério Público cogita a vinda de uma grande quantidade de pessoas já que a vítima que era tida como uma pessoa trabalhadora e cumpridora de seus deveres. O crime revoltou a toda comunidade que espera justiça pela barbaridade do ato.