Testemunhas de defesa de Valter Araújo são ouvidas em audiência
Foto: Divulgação
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Nessa segunda-feira (28), três testemunhas de defesa foram ouvidas nas audiências do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter Araújo, que, mesmo tendo participado de duas audiências durante a manhã, não prestou depoimento e só deve ser ouvido novamente em novembro. Ele saiu da sala algemado, acompanhado por policiais militares e dois advogados. O ex-parlamentar está preso na Penitenciária de Médio Porte, o Pandinha, desde 26 de setembro.
As audiências duraram pouco mais de uma hora no Fórum da Capitl. Foram ouvidas três testemunhas de defesa, sendo duas delas no processo de corrupção e uma no de advocacia administrativa. Segundo o Ministério Público, Valter usou os poderes do cargo pra defender interesses pessoais. O ex-parlamentar está preso na Penitenciária de Médio Porte, o Pandinha, desde 26 de setembro.
Os deputados Lebrão e Ana da Oito, além de uma irmã da deputada, iriam participar da sessão, mas não foram localizados pelo oficial de justiça, segundo o juiz da terceira vara criminal, Franklin Vieira. Uma nova audiência foi marcada para novembro.
Testemunhas de defesa
Em depoimento, os dois ex-chefes de gabinete de Valter negaram que a deputada Epifânia Barbosa tenha devolvido dinheiro ao ex-presidente da assembleia. No último dia 25, ao ser interrogada, a parlamentar admitiu ter recebido em casa uma caixa com dinheiro enviada a pedido de Valter para vetar um projeto de lei do governador e alegou ter devolvido o valor dias depois.
O ex-secretário adjunto de Saúde, José Batista, também preso na Operação Termópilas, participou de uma das audiências e preferiu não se pronunciar sobre o assunto. Procurados, os advogados de Valter Araújo preferiam não s epronunciar sobre o caso.
Operação Termópilas
A operação foi deflagrada no dia 18 de novembro de 2011, com o cumprimento de 10 mandados de prisão preventiva, quatro de temporárias e 57 ordens de busca e apreensão em seis cidades do estado. Oito dos 24 deputados da Assembleia Legislativa foram presos. De acordo com o MP, a quadrilha atuava em um esquema fraudulento que favorecia empresas em licitações e contratos de prestação de serviço a órgão do governo, especialmente na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e Secretaria de Justiça (Sejus).
Cerca de 20 pessoas foram indiciadas em quase 70 ações penais propostas, como formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, violação de sigilo, entre outros.
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