IDENTIFICAÇÃO: Funerária divulga tatuagens de vilhenense morta para tentar encontrar parentes

Detalhes do crime revelados à polícia de Alta Floresta do Oeste são chocantes

IDENTIFICAÇÃO: Funerária divulga tatuagens de vilhenense morta para tentar encontrar parentes

Foto: Reprodução

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Uma ex-moradora de Vilhena, identificada como Luciana Monteiro Amorim, foi assassinada a facadas na cidade de Alta Floresta do Oeste, na Zona da Mata de Rondônia. Conhecida “Neguinha”, ela era usuária de drogas, tinha 43 anos e foi encontrada na tarde de ontem, enrolada em uma coberta.
 
Segundo apurou o FOLHA DO SUL ON LINE, garis acionaram a polícia ao encontrarem o cadáver jogado a poucos metros da casa onde havia acontecido o homicídio. O site também obteve a informação de que Neguinha levou três facadas no pescoço, morrendo na hora em virtude do intenso sangramento causado pelo rompimento da artéria.
 
O principal suspeito de ser o autor do crime, e que também é dependente químico, tem apenas 19 anos e já está preso. Um áudio gravado pela mãe dele reforça a suspeita, já que o assassinato aconteceu em uma residência ao lado da que ela mora, no bairro Redondo, em Alta Floresta.
 
COVARDIA E FRIEZA
 
O FOLHA DO SUL ON LINE teve acesso ao Boletim de Ocorrência Policial que traz detalhes do caso. Uma mulher que estava na casa e é casada com o assassino, contou que, com a ajuda de um amigo, de 24 anos, o marido dela aplicou um mata-leão em Luciana, que desmaiou.
 
Com a mulher já inconsciente, o jovem desferiu os golpes no pescoço dela, usando uma faca que havia pedido emprestada à própria mãe. A arma foi devolvida suja de sangue e encontrada na casa da mãe do assassino.
A esposa do autor do crime disse que os dois homens saíram de casa junto com ela, mas depois o casal voltou, limpou as manchas de sangue, “embrulhou” o cadáver e o levou até o local onde ele foi deixado.
 
A mãe do assassino confirmou que o edredon usado era mesmo do criminoso, e também que a faca usada era de sua casa, mas ela não sabia que seria usada no homicídio ao emprestá-la.
 
TATUAGENS
 
A reportagem conversou com o agente funerário que recolheu o corpo e está tentando localizar familiares de Luciana em Vilhena, já que ela dizia morar aqui, onde havia perdido seus documentos. Não foi divulgada a motivação do ataque fatal.
 
Para tentar encontrar parentes da vilhenense, a Funerária Bom Pastor enviou imagens das tatuagens que ela tinha no corpo e que podem ajudar no reconhecimento. O telefone para contato é (69) 9 8462 0197.

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