REPERCUSSÃO: 'Prefeito de Vilhena criminaliza jornalista', diz site de notícias nacional

Prefeito bolsonarista/delegado Flori (Podemos) fez denúncia no Ministério Público contra repórter do Rondoniaovivo

REPERCUSSÃO: 'Prefeito de Vilhena criminaliza jornalista', diz site de notícias nacional

Foto: Maelly Nunes/Rede Amazônica

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O bolsonarista Delegado Flori, prefeito de Vilhena (RO), que há pouco tempo atacou a categoria dos professores da cidade, negando-se a pagar o piso salarial previsto em lei, sendo por eles combatido com uma greve, agora transferiu seu autoritarismo aos jornalistas.
 
Visou desta vez especialmente a um deles, Mário Quevedo Neto, contra quem acaba de fazer denúncia à justiça, pedindo abertura de inquérito policial criminal.
 
O repórter veterano Quevedo, que vem publicando notícias contra atos do prefeito, como o do professorado e o da privatização da saúde municipal, entre outros, foi acusado pelo delegado, de realizar “perseguição”, “destilar ódio”, promover “cruzada de maldades”, possuir ilegítimos “interesses particulares e políticos”, não lhe dar oportunidade, no conteúdo noticioso, de “defender-se” e “não querer ouvir/saber” sua versão dos fatos.
 
 
Silenciamento fascista   
 
“É censura; uma tentativa de me silenciar”, afirmou Quevedo, lembrando que todo o Brasil conhece o perfil da extrema-direita bolsonarista frente aos profissionais do jornalismo.
 
E continuou: “É fato que o prefeito de Vilhena, Delegado Flori, ingressou com denúncia contra mim no Ministério Público calcado no que considera ‘perseguição’ e conduta voltada a destruir sua reputação – isso como se ele precisasse de alguma ajuda neste sentido diante do desastroso desempenho à frente da administração vilhenense”, publicou o repórter no jornal eletrônico Rondônia ao Vivo.
 
 
Mania “heroica” de paladino?
 
Flori Cordeiro de Miranda Júnior é delegado da Polícia Federal há 15 anos em Rondônia (agora licenciado por ter assumido o cargo de prefeito) e parece ter herdado o tom de heroísmo e infalibilidade autoatribuído pelos membros da famosa Lava-Jato, hoje degenerada devido a graves desvios e ilegalidades.
 
Flori foi um caçador de casos de corrupção no estado rondoniense (ao estilo lavajatista) e talvez isso tenha influído no teor da peça de acusação feita a Quevedo. Com alguns erros de português (mal caráter ao invés do correto mau caráter; graça ao invés do correto grassa, verbo grassar) o policial atreveu-se a dar aula de Comunicação Social ao acusado Quevedo e aos jornalistas de Rondônia, bem como o apontou, sem prova alguma, de pertencer a uma suposta organização criminosa formada por jornalistas achacadores e chantagistas.
 
Leia reportagem original CLICANDO AQUI.
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