Delvanir Leonardelli explicou ao Rondoniaovivo que ocupa cargo de assessoria técnica e não relacionado ao corpo clínico
Foto: Arquivo/Rondoniaovivo
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Na última terça-feira (20), o Rondoniaovivo publicou denúncias que foram enviadas por servidores que atuam no Hospital Regional de Extrema (HRE), distrito localizado a 300 quilômetros de Porto Velho, onde a diretora-geral (que seria técnica educacional da Seduc) teria nomeado um técnico de informática da Sesau para um cargo que deveria ser ocupado por um médico.
Diante dos fatos, Delvanir Leonardelli procurou a redação do jornal eletrônico para fazer esclarecimentos sobre sua nomeação citada na reportagem “CONTRAMÃO: Diretora de hospital público empossa técnico de informática em cargo de médico”.
“O cargo que ocupo é da Astec [Assessoria Técnica] e não para o setor da Diretoria Técnica Clinica. Infelizmente, quem fez as denúncias tem um atrito com a atual diretora. A briga particular delas coloca outras pessoas, como eu, em situações complicadas cabendo processos judiciais”.
Segundo Delvanir, “houve adequação em cargos de gerência por meio do DOE (Diário Oficial do Estado) do dia 15/03/2023, com a lei complementar 1180, onde houve reajuste sobre os cargos comissionados e extinção de alguns CDS. Nossa unidade tinha um organograma gerencial onde se contava na parte superior uma direção-geral ocupada por Lucilene Kalki e duas assessorias especiais CDS-7, ocupadas por Rafael Marques, responsável pela GAD e eu, responsável pela Astec”.
O servidor ainda complementa: “Dentro da nova de gestão foi mantido o cargo de Direção-Geral e incorporado o cargo de diretor-adjunto. Todo o restante foi igualado ao CDS-5 como chefes de setores. Houve meu rebaixamento e do Rafael Marques, ambos ficando com CDS-5, que é desproporcional às nossas responsabilidades. Para resolver a situação, a diretora resolveu nomear o Rafael Marques como diretor-adjunto e pediu para a Sesau que eu voltasse para o CDS-7”.
Delvanir enviou estrutura e explica quais as diferenças entre os cargos citados na reportagem da última terça-feira (20) - Reprodução de tela
Mudanças
De acordo com Leonardelli, “em visita ao RH da Sesau nos foi comunicado que a unidade não dispunha mais dos CDS-7, mas tinha 02 CDS-6 e 01 CDS-8, que é de diretor-técnico, onde subentendemos que esse cargo poderia ser ocupado por uma pessoa ‘não médico’ com conhecimentos técnicos para gerenciar a Astec”.
Ele segue: “O cargo de diretor-técnico clínico é especifico para médicos, onde normalmente deixam uma porcentagem do seu contrato para exercer essa função e não sendo nomeados via CDS, pois um CDS-8 não seria condizente para exercer tal função. Mas dentro da organização colocaram um CDS que é especifico para gerente médico IX”.
O funcionário público lotado em Extrema ainda observa que “chegamos à conclusão que esse CDS-8 não seria destinado ao cargo de diretor-técnico ligado ao corpo clínico da unidade, mas sim à Astec. Por isso, houve o pedido da minha nomeação para ocupar o cargo, já que sou formado em Administração, Pedagogia e Gestão Ambiental, além de pós-graduado em Gestão Hospitalar e Gestão Pública”.
Delvanir ainda comenta toda sua carreira dentro da Sesau: “Sou servidor do HRE desde 2014, virando estatutário em 2017 no cargo de técnico em informática, com CDS-7. Sou responsável pela produção e estatística da unidade, fiscal de contrato da engenharia clínica, chefe de patrimônio, administrador do CNES da unidade, responsável pela elaboração do Planejamento Anual de Saúde, Planejamento Estadual de Saúde, Relatórios de Gestão Mensal e Anual, além de outras funções administrativas”.
Ele ainda lamenta toda a polêmica causada após as supostas denúncias feitas por pessoas que atuam no Hospital Regional de Extrema.
“Eu trabalho muito aqui nesse hospital, tenho trabalho social com mais de 400 crianças da região. Fui jogador profissional de futebol e sempre tive uma boa imagem na comunidade. Só bastam algumas informações desencontradas para tudo vir abaixo. Me chamo Delvanir Leonardelli, mas sou conhecido com Ananias por causa do futebol”, finalizou.
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