Subiu para 740 o número de pessoas presas preventivamente por participarem dos atos violentos em Brasília, no dia 08 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), analisou na última quinta-feira (19) a situação de mais 501 acusados presos em flagrante após o ato que resultou na destruição das sedes dos Três Poderes. Desta nova leva, 386 tiveram o flagrante convertido em prisão preventiva e outras 115 foram liberadas sob medidas cautelares.
As análises começaram na terça-feira, 17, e chegaram a 1.075 presos. Do total, 740 tiveram a prisão convertida em preventiva e 335 responderão em liberdade, sob condição do uso da tornozeleira eletrônica e outras restrições. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos hoje.
Os 1.459 detidos nos dias 08 e 09 janeiro passaram por audiências de custódia, que, agora, são analisadas pelo ministro da Suprema Corte. Com isso, Moraes decide quem permanece preso e quem pode responder em liberdade. Em seguida, as decisões são enviadas aos diretores do Presídio da Papuda e da Polícia Federal.
Segundo o ministro, as prisões preventivas se justificam para a garantir a ordem pública e a efetividade das investigações. Os acusados são suspeitos dos crimes de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.
Após a justiça atender pedido da OAB-DF, e autorizar a divulgação dos nomes dos presos que forem liberados, o FOLHA DO SUL ON LINE publica quem são os moradores do Cone Sul que voltarão para casa, porém, usando tornozeleira eletrônica e obrigados a cumprir uma série de restrições.
Ontem, duas mulheres do Cone Sul de Rondônia (uma de Vilhena, outra de Cerejeiras) obtiveram a concessão da liberdade provisória: são a empresária cerejeirense Vera Lúcia Alves Valente Beltrane e a comerciante vilhenense Shirley Silva Fontinele.
Outras duas vilhenenses, uma frentista e outra, esposa de um empresário local, devem constar na relação dos que terão seus pedidos julgados hoje. Outro morador da cidade que já havia sido solto ontem é Shirlu Silva Fontinele, irmão de Shirley.
O único dos julgados ontem que teve sua prisão temporária convertida em preventiva foi o comerciante de Cerejeiras, Dirlei Ricardo de Medeiros, que será mantido no presídio por tempo indefinido.
Aparentemente pesou contra Dirlei um vídeo gravado por ele mesmo e publicado nas redes sociais. As imagens mostrando o vandalismo no DF viralizaram em grupos no WhatsApp. Outro morador de Cerejeiras, que já havia sido mantido preso é Yuri Luan dos Reis, de 25 anos (
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