MAIS DE UMA SEMANA: Vilhenense acampa em frente a quartel em Brasília e pede golpe militar

Há mais de uma semana, a vilhenense Elessandra Machado está em frente um quartel do Exército em Brasília. Ela foi de ônibus, assim como centenas de outras pessoas de Rondônia, protestar contra o resultado da eleição presidencial.

 

Aos 45 anos, a vendedora faz postagens todos os dias nas redes sociais e grava vídeos convocando outros manifestantes. Hoje, ela seguirá para outro quartel, desta vez em Uberlândia, cidade do Triângulo Mineiro. Ela diz que algumas de suas publicações estão sendo censuradas.

 

“Lê Machado”, como é conhecida, diz o motivo de ter aderido ao movimento: “não quero que a minha filha viva num país conhecido como país do carnaval. Quero que ela cresça num país de justiça, de igualdade, de verdade e de liberdade. Estou aqui pelo bem maior que alguém pode ter, que é a família, e contra a ditadura. Estou aqui lutando contra a corrupção, para defender a nossa pátria, família e valores”.

 

A vilhenense argumenta que “as 4 linhas” da Constituição dizem que “Supremo é o povo”, e diz que não se sente apenas mais uma nos protestos que pedem a intervenção dos militares. “Esse movimento vai ficar na História e me orgulho de fazer parte dele”, completa.

 

“Eu não tenho dúvidas de que vamos vencer essa guerra. Nosso presidente até diz que, quando o inimigo tá errando, devemos deixar ele errar. Então, eu creio que a vitória esteja bem próxima. Na verdade eu tenho é certeza. Creio que até amanhã teremos novidades”, alega, citando Bolsonaro, que ela acredita que será mantido no cargo com o apoio das Forças Armadas.

 

Após a entrevista, Elessandra pediu ao site que ajudasse a divulgar seu Instagram, onde são feitas as publicações dela e de outras pessoas que foram censuradas pela rede social.