SOFRIMENTO: Caminhoneiro precisa ser operado com urgência para não ficar paraplégico

Valmir está internado em Cacoal, aguardando vaga em hospital de Porto Velho

Folha do Sul Online

09 de Fevereiro de 2022 às 16:17

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SOFRIMENTO: Caminhoneiro precisa ser operado com urgência para não ficar paraplégico

Foto: Divulgação

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Na manhã do último sábado, 05, o caminhoneiro Valmir Ferreira Cavalcante, de 37 anos, se envolveu em um acidente em Vilhena e desde então sua vida se transformou em tormento e angústia, com a possibilidade de ficar paraplégico.

O acidente aconteceu no cruzamento da avenida Tancredo Neves com a rua 607, bairro Parque São Paulo. Na ocasião, Valmir pilotava sua motocicleta Honda CG Fan 150, quando precisou frear bruscamente com a F-1000 conduzida por um idoso, que avançou a preferencial.

Ao sofrer uma queda, Valmir foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e levado à UPA, se queixando de fortes dores na coluna. Exames constataram que ao cair o motociclista teve uma das vértebras da coluna estilhaçada e foi transferido imediatamente para o Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro), em Cacoal.

No momento, mantido em um quarto abafado e sem ventilador, o vilhenense sofre com as dores intensas, que nem os analgésicos mais potentes conseguem aliviar. E é enfrentando esse calvário que aguarda a transferência para o hospital João Paulo II, em Porto Velho, onde poderá ser operado.

A situação se agrava a cada momento, com a falta de vagas na unidade de saúde da capital, pois os médicos dizem que, quanto maior for a demora, mais aumenta a possibilidade de o motorista perder o movimento da cintura para baixo.

Não bastasse todo esse sofrimento, agravado pela hipótese de não poder exercer mais a profissão com a qual sustenta a família, Valmir também precisa lidar com a situação dos filhos, que têm idades entre 03 e 09 anos: dois deles foram buscados por parentes e levados para outra cidade. O mais velho está na casa de uma vizinha. Isso porque a esposa do caminhoneiro (e mãe das crianças) teve que viajar para Cacoal, a fim de acompanhá-lo. A filha mais velha, de 15 anos, reside em outro município.

Sem saber mais a quem recorrer, amigos e familiares estão tentando sensibilizar as autoridades de saúde de Rondônia sobre a urgência de transferi-lo, para que a cirurgia em Porto Velho seja realizada antes que o pior aconteça.

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