WHATSAPP: Sexo em grupo é comum no Cone Sul de RO, diz um dos participantes dessa prática

Participante de festas de swing afirma que cerca de 100 praticantes se reúnem em grupo no WhatsApp

WHATSAPP: Sexo em grupo é comum no Cone Sul de RO, diz um dos participantes dessa prática

Foto: Divulgação

“Primeiro quero dizer que sou absolutamente contra divulgar vídeos íntimos de quem quer que seja. Nunca gravei intimidade e nunca me deixei gravar. Se alguém fez isso sem a minha permissão, fico com a minha consciência tranquila. Não é errado fazer sexo. Errado é filmar ou divulgar sem permissão. Isso também configura crime!
 
Sobre minha reputação, não vejo problemas. Não fiz nada que qualquer animal (incluso os humanos) não fazem. Não tenho que dar satisfação a ninguém. Sou solteiro, livre e jamais escondi que aproveito o que essa vida oferece de bom. 
 
Me solidarizo com o casal de pastores prejudicados nessa trama sórdida de linchamento moral promovida por pessoas criminosas. Quem divulgou esse material na internet é que deveria ser alvo de julgamento público, não os personagens dos vídeos.”
 
Essas são palavras de um homem que costuma participar de “encontros de casais” em Vilhena e em outras cidades de Rondônia e que garante: a prática sexual muito mais comum em Vilhena do que se pensa.
 
Sob a condição de anonimato, o entrevistado contou que os adeptos do chamado “swing” (troca de casais) fazem parte de um grupo que reúne cerca de 100 pessoas no WhatsApp. E é justamente através do aplicativo que são marcadas as “festinhas”, que atraem casais de todo o Cone Sul de Rondônia.
 
“Como funcionam as festas swing, em qualquer lugar, inclusive Vilhena? Eles anunciam a data e definem o número de casais, solteiros e solteiras que podem participar. As pessoas fazem as inscrições pagando adiantado. Só quem confirma a presença recebe o endereço onde vai ser a festa, poucas horas antes do início”, explicou o profissional liberal.
 
O entrevistado, que é morador de Vilhena, também revelou que casais de Colorado e Cerejeiras vêm para a cidade fazer festinha e que os vilhenenses costumam seguir para Cacoal, a fim de participar do mesmo tipo de evento.
 
O participante destas aventuras sexuais garante que há gente de todas as idades envolvidas na prática. “Tem empresários, policiais, funcionários públicos e todas as classes e religiões”, contou, acrescentando: “quando vai um single (desacompanhado), seja homem ou mulher, a parte que curte aproveita, o outro assiste ou participa, dependendo do acordo. Quando vai um casal, fazem troca. Isso é regra em qualquer lugar, aqui ou em outra região”.
 
ESCANDALIZA, MAS ACONTECE TODO DIA
 
Embora a maioria da população pareça rejeitar e até condenar o swing, ele faz parte do cotidiano de dezenas de homens e mulheres numa das cidades mais conservadoras de Rondônia. Segundo o código moral da sociedade, é “nojento” e, de acordo com religiosos, é uma “abominação perante Deus”
 
A prática, considerada “perversão sexual” por muitas pessoas de Vilhena é de conhecimento geral, mas só choca mesmo quando as imagens vazam e, principalmente, quando entre os participantes aparecem e são identificadas personalidades que muitos acreditam que “não é desse tipo de coisa”. Aí, diante de uma foto ou de um vídeo explícito, vem a surpresa. Mas, em 99% dos casos, tudo permanece bem abafado.
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