Na última semana o juiz Marcos Alberto Oldakowski, da 5º Vara Civil de Ji-Paraná, determinou o bloqueio mensal de 30% do salário líquido do prefeito Isaú Fonseca, - MDB – para pagar uma dívida antiga que hoje soma R$ 77.247,24 e resulta de uma indenização por danos morais contra a médica Gilka Lamego. Entretanto, essa recebeu a indenização, quem ficou no prejuízo foi Leuci Enéias Mileski, empresário de revenda de veículos e que, no passado era amigo do prefeito e depois moveu a ação.
O salário liquido do prefeito está na casa de R$ 10 mil. Serão descontados média de R$ 3 mil por 26 meses.
A ação é do ano de 2009. Á época, por qual motivo não descobrimos, morreu um funcionário da Câmara de Vereadores e o corpo precisou ser exumado – motivos que não descobrimos – Gilka era médica legista e o horário marcado foi tarde da noite. Devido às condições, ela não compareceu.
No outro dia, na imprensa, o então vereador Isaú Fonseca xingou a médica. Usou palavras "pesadas", quando ela moveu a ação de indenização por danos morais.
Na ocasião assinou a ação o advogado Carlos Luiz Pacagnan que teve sentença positiva transitado em julgado.
Entretanto, com o mandato cassado Isaú não tinha também nenhum imóvel em nome dele. Por anos o advogado tentou receber, como consta nos autos no Tribunal de Justiça.
Depois, em uma das eleições, foi declarado um lote rural em Ouro Preto pelo candidato. De imediato foi pedida a penhora. Porém, quando saiu a decisão de penhora constava que Isau havia vendido o lote para o amigo Leuci.
Leuci afirmava que não tinha como entregar, pois a terra era dele. O advogado recorreu.
Possivelmente como os argumentos não se sustentavam no Tribunal, o empresário resolveu quitar a dívida com a médica Gilka Lamego e ela desbloqueou a terra.
Sem receber de Isaú, ele recorreu ao judiciário ganhando decisão de pagamento que ainda não foi cumprida, quando o advogado Carlos Luiz Pacagnan Jr entrou no judiciário pedindo o bloqueio do salário.
A defesa de do prefeito pode recorrer da decisão.