Vítima andou 10 km a pé e ganhou carona para chegar em Vilhena, onde acionou a polícia
Foto: Divulgação
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No início da tarde desta terça-feira, 28, um caminhoneiro de 54 anos, identificado como Odair Dias de Oliveira, registrou queixa na Polícia Civil de Vilhena, dando detalhes do seqüestro do qual foi vítima na noite de domingo, 26.
Segundo o motorista, ele havia acabado de passar pelo posto fiscal da Sefin, e vinha em direção a Vilhena, quando um homem encapuzado e portando uma pistola, abriu a porta e o rendeu. Em seguida, o marginal ordenou que Odair atravessasse a cidade, usando a BR 364, como se nada tivesse acontecido.
Em seu relato, o caminhoneiro, morador da cidade de Anápolis (GO), disse se lembrar de ter passado pelo trevo que dá acesso a Colorado do Oeste. Seguindo pela BR 364, também revelou ter visto uma lanchonete à beira da rodovia.
Logo mais adiante, uma caminhonete de cor escura alcançou a carreta Scania, modelo 420, e ele foi obrigado a descer do veículo de carga, sendo transferido para a picape. Os sequestradores jogaram uma coberta por cima dele. Todos os integrantes da quadrilha se dirigiam uns aos outros apenas como “primo”.
Mais adiante, Odair foi levado para um matagal e um dos bandidos ficou lhe vigiando. Somente hoje, o comparsa chegou para resgatar o companheiro. A vítima foi orientada a andar cerca de 100 metros mata adentro, enquanto a dupla fugia do local.
Quando o goiano percebeu que os seqüestradores já estavam longe, começou a caminhar em direção à rodovia federal. Ele contou à polícia que, no trajeto, encontrou uma placa na qual estava escrito: “Fazenda Capim a 9 km”.
O motorista andou a pé mais uns 10 km, quando encontrou um colega parado às margens da estrada, com o caminhão quebrado. Após informar ao companheiro o que havia ocorrido, ele ganhou uma carona até Vilhena, quando o veículo foi consertado.
Segundo as informações dadas à polícia, a carreta transportava um carregamento de refrigerantes e cervejas Heineken, produzidos em Alexânia (GO), e que seria entregue em Porto Velho.
Após o registro da ocorrência em Vilhena, um perito da Polícia Civil acompanhou o denunciante até o local do cativeiro. A Polícia Militar também já foi acionada e deve fazer diligências para tentar encontrar a carreta.
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