Afonso Emerick disse esperar que contratação de brasileiros resolva problema
Foto: Divulgação
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Vários postos de saúde de Vilhena amanheceram nesta terça-feira, 20, sem a presença de médicos cubanos que faziam o atendimento nas unidades. Em um dos postinhos, o Cristo Rei, no entanto, o profissional estrangeiro mantinhas as atividades hoje.
A interrupção do trabalho aconteceu após a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) comunicar aos profissionais o encerramento do convênio entre Brasil e Cuba, através do qual os médicos caribenhos eram contratados.
O jornal esteve no local e entrevistou o médico, que preferiu não ter seu nome divulgado, após esclarecer que prefere não se meter em “problema político”. Ele garantiu que manterá o atendimento até que seu vôo para Havana seja marcado. “O que importa agora são os meus pacientes. Vou atender todos eles enquanto eu puder”.
O entrevistado disse que pretende retornar ao seu país, mas não sabe quantos colegas dele ficarão no Brasil. “Os governos de Cuba e do Brasil vão permitir que fiquem. Aí vai da vontade de cada um”.
O secretário municipal de Saúde de Vilhena, Afonso Emerick, reconheceu que a situação é grave, mas anunciou uma medida de emergência para minimizar o problema: “Vamos remanejar os médicos de outros locais”.
Emerick revelou que são 9 os cubanos que atuam através do programa “Mais Médicos” na cidade. Ele disse ter confiança de que profissionais brasileiros se inscrevam na nova etapa de contratações. Também esclareceu que dos 9 cubanos, três já conseguiram registros profissionais e poderão ser contratados. “Tudo ainda é muito novo, então, precisamos estudar a forma de contratá-los”.
O secretário acredita que, apesar dos contratempos criados pela saída dos cubanos, sua expectativa é de que o problema seja resolvido com a contratação de brasileiros, que podem se inscrever para trabalhar por um salário de R$ 11.400,00.
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