O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, conduziu uma sequência de reuniões na COP30 com redes internacionais de investimento e cooperação técnica. O objetivo foi apresentar o plano que coloca Porto Velho no centro do debate sobre economia da floresta e mostrar como a capital pretende estruturar uma agenda de transformação com impacto direto na Amazônia.
A meta anunciada é captar R$ 100 milhões até 2026 para ações de bioeconomia, regeneração urbana e inclusão produtiva.
No primeiro encontro do dia, com a Latimpacto, Moraes tratou de modelos de financiamento e possíveis parcerias para o Parque de Bioeconomia. O projeto busca estruturar Porto Velho como ponto de referência em inovação ligada a produtos florestais e biotecnologias amazônicas.
“Estamos muito animados com o interesse das instituições internacionais. Porto Velho tem mostrado que é capaz de unir planejamento técnico com visão de futuro. As conversas estão avançando e temos recebido retornos extremamente positivos”, afirmou o prefeito.
Em seguida, o prefeito se reuniu com Francisco Maciel, representante da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e da União Europeia. A conversa abordou cooperação técnica e novas possibilidades de investimento em infraestrutura verde e iniciativas para cidades que apostam em planejamento climático.
Na Casa EY, Moraes gravou um podcast com o Brazil Journal, em entrevista conduzida por Fabiane Stefano, onde detalhou a estratégia que pretende unir produção econômica e recuperação ambiental no território do município.
A agenda do dia foi concluída em diálogo com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). A pauta tratou de projetos focados em restauração florestal e soluções urbanas com potencial de financiamento.
“O momento é mostrar que Porto Velho atua com planejamento e busca parceiros capazes de acelerar projetos sólidos. Queremos atrair investimento que gere trabalho, amplie a economia da floresta e fortaleça o papel da Amazônia”, disse o prefeito.
Com as negociações abertas e o portfólio de projetos apresentado em Belém, Porto Velho se move para ocupar posição estratégica na economia verde. O município estima captar R$ 100 milhões até dezembro de 2026 para iniciativas socioambientais.
Com o portfólio de projetos apresentado em Belém e o alinhamento técnico construído nas rodadas de negociação, *Porto Velho se posiciona como uma das capitais mais preparadas da Amazônia para receber investimentos verdes.
“O que estamos fazendo é plantar as sementes de um novo ciclo de desenvolvimento. Um ciclo que respeita a floresta, gera emprego e valoriza o potencial do nosso povo. Porto Velho está pronta para liderar essa transformação”*, concluiu o prefeito.