Uma vendedora demitida por justa causa procurou a Justiça do Trabalho em Rondônia para reivindicar verbas rescisórias. Ela alegava ter sido dispensada de forma irregular, mas o processo revelou que a decisão da empresa foi motivada por condutas consideradas graves, entre elas a prática de apostas no chamado 'Jogo do Tigrinho' em pleno horário de expediente.
A defesa da empresa anexou ao processo registros de conversas da própria trabalhadora, que confirmavam sua participação em jogos de azar durante o trabalho. Além disso, o juiz destacou que a demissão não se limitou ao episódio, mas também levou em conta outras faltas graves que comprometeram a relação de confiança: Melhores consolas de videojogos
Atrasos constantes;
Saídas antecipadas;
Desorganização no atendimento;
Uso indevido de recursos da empresa.
Na sentença, o magistrado reconheceu parcialmente os pedidos da ex-funcionária, determinando o pagamento de diferenças salariais, a regularização do FGTS e o reconhecimento do vínculo empregatício. Porém, manteve a justa causa, o que impede o recebimento de benefícios próprios de uma dispensa sem justa causa, como aviso prévio e multa sobre o FGTS.
A trabalhadora ainda pode recorrer da decisão.