A paixão pelo esporte e pelas criptos vira fan token no Brasil

A paixão pelo esporte e pelas criptos vira fan token no Brasil

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No Brasil, o fan token saiu do nicho e virou assunto de arquibancada, timeline e finanças pessoais. O apelo é evidente. O torcedor compra um ativo digital do seu clube, participa de votações, concorre a experiências exclusivas e passa a acompanhar o sobe e desce de preço como faria com qualquer cripto.
 
A combinação de engajamento esportivo com acessibilidade, pagamentos instantâneos e tickets menores, transformou esse produto em porta de entrada para o ecossistema Web3 no país. A Socios, criada pela Chiliz, mira o Brasil como mercado prioritário e já soma dezenas de parcerias, com presença entre clubes brasileiros, acelerando a popularização do tema.
 
 
Por que os fan tokens viraram porta de entrada para o mercado cripto no Brasil
 
O interesse explode quando emoção e utilidade se encontram. O torcedor vê valor em opinar em enquetes oficiais, destravar recompensas e ter pertencimento digital ao clube. Ao mesmo tempo, descobre que o preço do token varia com oferta e demanda, jogos decisivos e notícias, o que convida a aprender noções de mercado.
 
Não por acaso, porta-vozes da Chiliz reforçam que o país combina paixão por futebol e abertura à inovação, razão pela qual o Brasil está no centro da estratégia da empresa para engajar torcidas no ambiente cripto. Quem busca um guia de investir em criptomoedas para iniciantes, pode encontrar os fan tokens como opção.
 
A educação financeira digital tem avançado junto com o interesse por esse tipo de ativos, e entender o funcionamento de carteiras, corretoras e métodos de pagamento é uma parte importante dessa curva de aprendizado. Além disso, o ambiente favorável também passa pela infraestrutura brasileira.
 
O Pix, sistema de pagamentos do Banco Central, atingiu em 6 de junho de 2025 o recorde de 276,7 milhões de transações em um único dia, um retrato da velocidade e capilaridade que facilitam a compra de ativos digitais de baixo valor, como os fan tokens, por milhões de usuários.
 
 
Como funciona o fan token: Utilidade, benefícios e limites
 
O fan token é um token de utilidade. Concede acesso a funcionalidades e experiências, como votações em decisões de marketing, prêmios de matchday e conteúdos exclusivos, mas não promete rendimento. Seu preço flutua e pode cair, inclusive em eventos de alta exposição.
 
No Brasil, a CVM estabeleceu entendimento sobre criptoativos no Parecer de Orientação nº 40/2022. Quando um token não se enquadra na definição de valor mobiliário, por exemplo, por não envolver captação pública com expectativa de remuneração aos investidores, não se submete ao regime da Lei do Mercado de Capitais.
 
Esse enquadramento dá previsibilidade e reduz ruídos. Clubes seguem oferecendo benefícios e experiências, plataformas estruturam programas de recompensas, e o consumidor sabe que está comprando acesso a utilidades digitais, não um investimento regulado como ação ou debênture.
 
Ao mesmo tempo, a transparência exigida pelo mercado, linguagem clara, informações sobre riscos e direitos, tende a ampliar a confiança do público que chega ao cripto pelo futebol. O dia a dia mostra como o calendário mexe com o humor dos tokens.
Em semanas de clássico, final de copa ou decisões continentais, aumenta a procura por experiências e prêmios, e o volume negociado cresce. A Socios no Brasil tem priorizado explicar o produto e engajar a base antes de expandir acordos, o que ajuda a qualificar o público e diminuir expectativas irreais sobre preço.
 
A fala de executivos de mercado em eventos no país também reforça a meta de unir dinheiro, amor e glória na mesma equação, investir um pouco, apoiar o clube e viver momentos que o dinheiro não compra, como visitas a centros de treinamento ou acesso VIP em jogos.
 
Para o torcedor, a mensagem prática é simples. Acompanhar notícias oficiais do clube e comunicados da plataforma, entender que benefício não é automático e que cada comunidade define suas dinâmicas. Quem entra pelo apelo emocional costuma permanecer pelo uso cotidiano e pela descoberta de outros ativos digitais, de stablecoins a NFTs utilitários.
 
 
Do estádio à carteira: Passos seguros para começar
 
A jornada costuma iniciar com cadastro em aplicativo oficial, verificação de identidade e adição de saldo via Pix. A partir daí, o torcedor compra o fan token do clube e passa a votar, acumular pontos e disputar experiências. O passo seguinte é fortalecer hábitos de segurança.
 
Ativar autenticação em dois fatores, guardar chaves com cuidado e começar com valores compatíveis com seu orçamento, lembrando que o preço oscila. Na hora de diversificar além do fan token, estudar conceitos, como taxa de rede, diferenças entre corretoras e carteiras, e formação de preço, reduz erros comuns de quem chega ao cripto pelo futebol.
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