Nessa segunda data comemorativa mais importante do ano o comércio pode perder vendas por causa do endividamento das famílias
Foto: Freepik
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Este ano, o setor de varejo deve disponibilizar 25,9 mil oportunidades temporárias de emprego em todo o país. Conforme a estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas do varejo voltadas para o Dia das Mães devem alcançar R$ 14,37 bilhões em 2025.
Apesar do volume, o número representa crescimento de 1,9% em relação ao ano passado, mas crédito mais caro preocupa o varejo. Em fevereiro de 2025, o endividamento subiu para 76,4% das famílias, com o cartão de crédito liderando o comprometimento. Muitas empresas voltaram ao tradicional carnê de crediário próprio para não perder vendas. Outro fator que pode comprometer as vendas é o e-commerce que vem ganhando a confiança e aumentando a clientela.
Devido à sua magnitude e à diversidade de segmentos afetados, o Dia das Mães é visto pelo varejo brasileiro como o Natal do primeiro semestre. O setor está otimista e espera vender bem. O comércio de varejo de Rondônia espera abocanhar parte desse faturamento e está com estoque pronto para vender.
Os mais procurados
O ramo de vestuário, calçados e acessórios costuma responder pela maior fatia das vendas, não sendo diferente neste ano, com previsão de faturamento de R$ 5,63 bilhões, com avanço projetado de 6,2% em relação ao volume observado no ano passado. Em seguida, farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos (R$ 3,02 bilhões) e estabelecimentos especializados na venda de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 1,85 bilhão) também devem responder por parcelas significativas das vendas.
Não por acaso, segmentos, que apesar de afetados positivamente pela demanda sazonal decorrente dessa data comemorativa, porém historicamente dependentes das condições de crédito, deverão experimentar retrações nas vendas em relação ao ano passado, como: móveis e eletrodomésticos (4,4%), utilidades domésticas (-6,0%) e informática e comunicação (-2,9%).
Outras linhas de presentes
Destacam-se as variações positivas observadas nos preços de joias (+33,7%), chocolates (+21,5%) e perfumes (+9,8%). Por outro lado, fogões (-2,8%) e refrigeradores (-1,0%) tendem a registrar preços inferiores àqueles praticados no mesmo período do ano passado.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!