A Prefeitura de Porto Velho decretou situação de emergência na saúde pública do município, por meio do ofício Nº 20.763. De acordo com o prefeito Léo Moraes (PODE), ouvido por Rondoniaovivo durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (27), a crise foi decretada com base em um relatório elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
A Semusa estima que mais de 70 mil pessoas estão sendo afetadas por falta de servidores e equipamentos em cinco unidades de saúde da capital. Além disso, o relatório aponta que cerca de 23 mil pacientes aguardam consultas com médicos especialistas, com filas que se alongam por até quatro anos.
Durante a coletiva, a Prefeitura anunciou que, para combater a crise na saúde, pretende contratar mais profissionais da saúde de maneira emergencial - além da criação de uma comissão de crise e de aquisição imediata de insumos e medicamentos e reestruturação de unidades de saúde inativas.
"Com a decretação da Situação de Emergência, vamos poder adotar medidas rápidas e extraordinárias para conter o agravamento da crise e garantir o atendimento que a população de Porto Velho merece", declarou o prefeito Léo Moraes.