AGRONEGÓCIO: Depois dos incêndios, hora de reflorestar a Amazônia

Em razão de decisões judiciais, viveiros de mudas nativas se transformam em oportunidade de negócio

AGRONEGÓCIO: Depois dos incêndios, hora de reflorestar a Amazônia

Foto: Paulo Andreoli

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O Agronegócio sofreu terrivelmente com a crise hídrica e incêndios florestais que assolaram o Brasil em 2024. Em Rondônia muita área rural também foi devastada. As alterações climáticas são uma das causas da tragédia ambiental, mas proprietários rurais que agem a margem da lei, também prejudicam o bioma amazônico. E muitos tem encontrado a Justiça pela frente, com obrigações de fazer e recompor o meio ambiente.
 
Em decisão recente da Justiça Federal em ação civil pública ajuizada pelo IBAMA e MPF, um fazendeiro que desmatou ilegalmente 86 hectares no município de Candeias do Jamari (RO), foi condenado a multa de quase um milhão de reais, além de ter que apresentar um projeto de reflorestamento da área degradada.
 
E nesta obrigação de reflorestar, surge uma oportunidade de negócio para pequenos produtores e associações rurais. A produção de mudas de arvores nativas para recomposição da floresta. Um mercado em crescimento, com necessidade de produção de milhões de mudas/ano.
 
O Rondoniovivo conversou com um pequeno produtor de mudas regionais. Com uma área de dois hectares na estrada da Penal em Porto Velho, Solano Ferreira acredita neste mercado e tem uma produção artesanal com espécies amazônicas, tipo Mogno, Castanheira, Cerejeira e outras.
 
 “A minha maior satisfação é ter um ambiente agradável e contribuir com o ecossistema amazônico”, afirma Solano.
 
Outra forma de atender decisão judicial de recuperação de floresta é buscar uma entidade do terceiro setor. Uma delas é a Rioterra, uma ‘OSCIP’ que há 25 anos, produz mudas nativas. Já são cerca de 8 milhões de mudas doadas, com recuperação de mais de 6 mil hectares em toda Amazônia.
 
A ONG Rioterra também atende grandes fazendas, com produção conjunta de reflorestamento com espécies amazônicas. No site afirmam que ‘desta forma consegue se acelerar a recuperação de áreas destruídas pelo fogo, restaurando a funcionalidade dos ecossistemas e promovendo o retorno da biodiversidade’. 
 
‘É hora de reflorestar’, afirmou Ferreira.
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