Estoques de gás de cozinha, combustíveis e outros produtos que vem do Amazonas pode faltar em Rondônia
Foto: Divulgação/Defesa Civil PVH
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O rio Madeira e segue em baixa e fechou o sábado com a última medição de 0,89m realizada às 17h15. Essa medição é extremamente preocupante porque no mesmo período do ano passado, a marca mínima estava em 1,63m. Com esse nível o rio torna a navegação quase que inviável devido a formação de blocos de areia e pedrais que aparecem, colocando em risco as embarcações.
Essa cotação está abaixo da mínima prevista para este verão que seria 1,11m no final do período de seca. Acontece que o verão desse ano deve estender o que afetará ainda mais o nível do rio Madeira.
Poços secos
O baixo nível do rio está causando outro fenômeno preocupante que é a descida do lençol freático. Poços do tipo cacimba estão secando e a população está ficando sem alternativa de abastecimento, uma vez que existe déficit de rede de água tratada na cidade. Em alguns bairros já tem poços de 11 metros de profundidade sem água causando transtornos e restrições para famílias.
Risco de faltar combustível
A hidrovia do rio Madeira é fundamental para o transporte de alimentos e pessoas para o Amazonas, principalmente para a capital Manaus. A exportação de soja, milho e outros grãos também é afetada.
No sentido contrário é pelo rio Madeira que chega diversas mercadorias para Rondônia e Acre, inclusive combustíveis. Os estoques das distribuidoras foram reforçados, mas há risco de desabastecimento dependendo da reposição e consumo.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!