VAMOS CONVERSAR? Você já praticou ou pratica o ‘fisting’? – Por Marcela Bomfim

Esse ato, que envolve a inserção parcial ou total da mão na cavidade v@gin@l ou @n@l

VAMOS CONVERSAR? Você já praticou ou pratica o ‘fisting’? – Por Marcela Bomfim

Foto: Ilustrativa

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Olá, meus caros leitores,
 
Na coluna desta semana, vamos explorar um tema que pode despertar curiosidade, mas que ainda é cercado por tabus: a prática do fisting. Esse ato, que envolve a inserção parcial ou total da mão na cavidade vaginal ou anal, é uma expressão de intimidade e prazer para alguns, mas também requer um diálogo aberto sobre consentimento, preparação e segurança.
 
O termo deriva da palavra inglesa "fist", que significa "punho". Na prática, a mão geralmente é posicionada em forma de cone, com os dedos juntos, antes de ser inserida lentamente e com bastante lubrificação. Algumas pessoas encontram prazer nessa experiência devido à sensação de preenchimento intenso e à conexão íntima que ela pode proporcionar.
 
Discutir a prática do fisting exige uma abordagem cuidadosa, que combine respeito, educação e um compromisso com a diversidade das experiências sexuais. Ao abordar esse tema, é fundamental desmistificar tabus e esclarecer que, como qualquer outra prática sexual, o fisting pode ser parte saudável e consensual da vida íntima de alguns casais.
 
Primeiro, é crucial entender que o fisting, como muitas outras práticas, envolve consentimento mútuo e comunicação clara. Cada pessoa tem limites e desejos diferentes, e respeitar esses limites é a chave para uma experiência segura e prazerosa. Além disso, a prática do fisting requer cuidados específicos, como o uso generoso de lubrificante e a manutenção da higiene, para prevenir desconforto e lesões.
 
Outro aspecto importante é a diversidade nas experiências sexuais. O que é prazeroso para uma pessoa pode não ser para outra, e isso é perfeitamente normal. Promover uma abordagem inclusiva significa reconhecer e respeitar as diferentes formas como as pessoas exploram sua sexualidade, sem julgamentos. É também importante destacar que práticas como o fisting devem ser sempre consensuais, baseadas em confiança mútua, e realizadas com segurança.
 
Por fim, a educação sexual desempenha um papel vital ao oferecer informações precisas e desmistificadas, permitindo que as pessoas tomem decisões informadas sobre suas vidas sexuais. Discutir o fisting de forma respeitosa e educativa contribui para a quebra de preconceitos e promove um ambiente onde todas as formas de prazer e intimidade são valorizadas, desde que seguras e consensuais.
 
Assim, ao abordar o fisting, reforçamos a importância do respeito à diversidade e à individualidade, promovendo uma sexualidade saudável e consciente.
Vou deixar aqui alguns cuidados essenciais que os praticantes devem ter:
 
Consentimento e Comunicação: O fisting deve ser consensual e discutido com antecedência. Todos os limites e expectativas devem ser respeitados, e a comunicação durante a prática é fundamental.
 
Lubrificação: O uso abundante de lubrificante é crucial. A pele interna da vagina e do ânus é delicada, e a fricção pode causar desconforto ou lesões. Lubrificantes à base de água ou silicone são os mais indicados.
 
Preparação: Para o fisting vaginal ou anal, é importante que os músculos estejam relaxados. A preparação pode incluir preliminares ou o uso de brinquedos sexuais menores para ajudar no relaxamento.
 
Higiene: As mãos e unhas devem estar limpas, e as unhas devem ser cortadas e lixadas para evitar cortes internos. Usar luvas de látex pode adicionar uma camada extra de segurança e facilitar a higienização.
 
Tamanho e Posição da Mão: Começar devagar, com os dedos juntos em formato de cone, é importante. A inserção deve ser gradual, e o praticante deve estar atento ao conforto do parceiro, parando imediatamente se houver dor.
 
Evitar Substâncias Intoxicantes: O fisting exige muita comunicação e sensibilidade. O uso de drogas ou álcool pode prejudicar a percepção dos limites e causar danos.
 
Paciência e Respeito ao Ritmo: A prática deve ser lenta e cuidadosa. Respeitar o tempo e os sinais do corpo é essencial para garantir uma experiência segura e prazerosa.
 
Condições Médicas: Quem tem condições médicas pré-existentes, como hemorroidas ou infecções vaginais, deve evitar a prática até estar completamente recuperado.
 
Até a próxima, com muito prazer.
Direito ao esquecimento

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