EFEITO CLIMÁTICO: Rio Madeira sobe 21 centímetros enquanto a Bacia do Amazonas continua descendo

Chuvas que caíram nas cabeceiras do Madeira fez o rio subir o nível, mas situação continua instável

EFEITO CLIMÁTICO: Rio Madeira sobe 21 centímetros enquanto a Bacia do Amazonas continua descendo

Foto: Baltazar Ferreira/Reprodução

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Os rios da região norte da Bacia do Rio Amazonas continuam descendo. Os níveis na maioria das estações monitoradas pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) estão abaixo da faixa normal. Na sexta-feira (16), o Boletim de Monitoramento Hidrológico divulgou os resultados apontando que o nível no Rio Solimões, na cabeceira da calha, desceu cerca de 7 cm por dia em Tabatinga (AM) e chegou à cota de 6 cm, o que é considerado uma seca extrema. A cota em Itapéua (AM) é de 8,65 m, em Fonte Boa (AM) é de 12 m e em Manacapuru (AM) é de 13,38 m.

 

Após a manutenção corretiva da estação hidrometeorológica, as cotas em Tabatinga (AM) foram ajustadas. Três lances de régua foram deslocados durante o processo de seca atual do Solimões, pois as visitas técnicas são realizadas a cada três meses. Em 16 dias, houve inconsistências em leituras de 44 cm. Esse tipo de ocorrência é comum durante a operação e manutenção das réguas fluviométricas nesse período de secas severas. Já foram feitos reparos e ajustes nas cotas sendo importante lembrar que essa cota é uma referência arbitrária e não deve ser confundida com qualquer profundidade do canal maior do que 6 cm.

 

Em Manaus (AM), o Rio Negro está na cota de 23,28 m, sendo essa marca 90 cm abaixo da média diária. Nessa bacia, as cotas mínimas costumam ser registradas em outubro, e o clima não é considerado "seca severa".  Além disso, foram registradas descidas nos rios Amazonas, Purus, no Acre, e Branco, em Roraima.

 

A elevação do nível do Rio Madeira

 

O nível do rio Madeira em Porto Velho (RO) aumentou como resultado das chuvas que ocorreram na região que compõe a Bacia do Rio Madeira. A cota aumentou 21 cm e chegou a 2,31 m entre quinta e sexta-feira. Ainda assim, está abaixo da média do período.

 

A Superintendência Regional de Manaus (SUREG-MA) fará uma declaração na próxima semana sobre as estimativas das cotas mínimas que serão atingidas na vazante de 2024.

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