JACARÉ-AÇU: Espécie é arredia; saiba como evitar ataques em tempo de verão amazônico

Animal está entre maiores da espécie e pode chegar a 5 metros de comprimento

JACARÉ-AÇU: Espécie é arredia; saiba como evitar ataques em tempo de verão amazônico

Foto: Divulgação

Nesse calor que faz em Rondônia no nosso verão amazônico faz a gente sempre querer ir a algum balneário, igarapé, rio ou lago com águas refrescantes, não é mesmo?



Porém, há perigos desconhecidos embaixo da lâmina d’água em se tratando da região com maior biodiversidade do planeta. E o alerta vale para todos, sejam moradores ou visitantes.



Uma adolescente de 14 anos morreu após ser atacada por um jacaré em uma comunidade ribeirinha em Porto Velho, em junho deste ano. Especialistas sugerem que o responsável pelo ataque provavelmente foi um jacaré-açu.



De acordo com a bióloga Roberta Fernandes, o jacaré-açu é um dos três maiores répteis da Amazônia, podendo atingir até cinco metros de comprimento. 



Ela menciona que, globalmente, cerca de 100 ataques de jacarés são registrados anualmente, o que equivale a um ataque a cada três dias. Esses incidentes ocorrem com maior frequência na África, Ásia e Oceania.



No Brasil, particularmente na Amazônia, os ataques são raros, mas quando ocorrem, geralmente envolvem o jacaré-açu, que pode confundir seres humanos com presas. 



Roberta ressalta que, apesar de os ataques serem incomuns, é fundamental estar vigilante, especialmente durante a época de seca, quando o nível dos rios diminui, tornando a caça mais difícil para os jacarés. 



Nessa situação, qualquer ser na água pode ser visto como uma presa em potencial.



"É crucial que as pessoas sejam cautelosas. Se houver relatos de jacarés ou outros grandes animais nas proximidades da água, é recomendado evitar nadar na área, pois o jacaré pode se confundir e atacar," adverte Roberta.



Ela enfatiza a necessidade de cuidados ao visitar rios, especialmente em áreas onde surgem bancos de areia durante o verão amazônico nos rios Madeira, Machado, Jamari e Candeias. 



É vital que os banhistas fiquem atentos e busquem informações sobre a presença de animais perigosos, como arraias e jacarés.
 

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