VAMOS CONVERSAR?: Você sabia que o êxtase feminino pode durar 10 a 23 segundos? – Por Marcela Bomfim

Nesta coluna, busquei desafiar os padrões de gênero associados à duração do orgasmo e destacar a importância de reconhecer a diversidade e a individualidade da experiência sexual. Ao fazermos isso, podemos construir uma compreensão mais inclusiva e respeitosa da sexualidade humana, que celebra a variedade e a complexidade de nossas experiências íntimas. 

 

Que possamos continuar questionando e desconstruindo os estereótipos que limitam nossa compreensão do prazer e da intimidade, abrindo caminho para uma visão mais aberta e acolhedora da sexualidade.

 

Na sociedade contemporânea, muitas vezes nos deparamos com narrativas simplificadas e estereotipadas sobre a sexualidade, especialmente quando se trata da duração do orgasmo feminino e masculino. 

 

Nos últimos anos, tenho refletido profundamente sobre essas ideias preconcebidas e como elas influenciam nossa compreensão da intimidade e do prazer sexual. Nesta coluna, gostaria de compartilhar algumas dessas reflexões e convidá-los a questionar os padrões de gênero associados à experiência do êxtase sexual.

 

É comum ouvir que o orgasmo feminino é mais prolongado que o masculino, com algumas fontes sugerindo que pode durar de 10 a 23 segundos, enquanto o orgasmo masculino é reduzido a apenas 6 segundos. No entanto, essas generalizações simplificam uma experiência tão complexa e multifacetada como o orgasmo.

 

A verdade é que a duração do orgasmo varia amplamente de pessoa para pessoa, independentemente do gênero. Estudos científicos têm mostrado uma diversidade surpreendente nos tempos de orgasmo, refletindo a individualidade e a diversidade da experiência humana.

 

Além disso, é importante reconhecer que a experiência do orgasmo vai muito além da sua duração cronometrada. Ela envolve uma variedade de sensações físicas e emocionais, que podem ser influenciadas por uma série de fatores, incluindo estimulação, nível de excitação, saúde física e emocional, entre outros.

 

Ao nos apegarmos a noções simplistas sobre a duração do orgasmo feminino e masculino, corremos o risco de ignorar a riqueza e a complexidade da experiência sexual. Em vez de nos limitarmos a estereótipos de gênero, devemos celebrar a diversidade e a individualidade de nossas experiências e nos esforçar para criar um espaço mais inclusivo e respeitoso para discutir a sexualidade humana.