AVANÇOS: Contratação de novos médicos para as UPAs na capital acelera o atendimento

Atualmente, unidades atuam com um número de médicos maior do que determina o Ministério da Saúde

AVANÇOS: Contratação de novos médicos para as UPAs na capital acelera o atendimento

Foto: assessoria

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Os investimentos no setor de urgência e emergência têm avançado na capital. A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), trabalha arduamente para proporcionar um serviço de qualidade, com agilidade e eficiência para o cidadão que precisa do SUS. Dentre a relação de melhorias adotadas pela pasta de saúde, estão o reforço no recurso humano, planejamento e reformas de unidades, novos equipamentos, entre outros.
 
Segundo a secretária Municipal de Saúde, Eliana Pasini, o objetivo desses investimentos é proporcionar um melhor serviço público de saúde para os usuários. “Nós queremos que a nossa capital seja destaque com uma saúde de qualidade. Sabemos que os desafios são grandes, mas nós estamos enfrentando eles de cabeça erguida. Nosso principal objetivo é oferecer um atendimento de qualidade para quem precisa do serviço público de saúde, que é a grande parte da população”, destacou.
 
MAIS PROFISSIONAIS
 
 
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são referências no atendimento à saúde em casos de urgência e emergência. Partindo deste princípio, a Semusa reforçou o quadro de profissionais das unidades. Através de chamamento público, a pasta contratou, no final do ano passado, empresas que prestam serviços médicos. Com isso, as Unidades de Pronto Atendimento, Leste, Sul, Jaci, Ana Adelaide e José Adelino, ganharam um reforço no quadro de funcionários.
 
Através desse contrato, as empresas disponibilizam profissionais para preenchimento das vagas que estavam em aberto. Em caso de faltas, as entidades acionam outro médico para cobrir aquela vaga, ou seja, um ganho para a população que recebe atendimento com mais agilidade, qualidade e eficiência. Além disso, a Semusa também tem contratado, por tempo determinado, outros profissionais que compõem o quadro do setor de urgência e emergência.
 
Quem vai à unidade tem percebido os avanços. A dona Josefa Alencar foi uma das centenas de pacientes que precisaram de atendimento na UPA Sul. Pós-consulta, ela agradece: “Quando eu cheguei lá, fui muito bem atendida. Eu quero agradecer a todos, desde a atendente ao médico. Eles me deram cadeira de rodas, fui medicada, tomei soro e saí no mesmo dia. Eu estou muito feliz por esse atendimento que eu tive na UPA Sul”, agradeceu dona Josefa.
 
Com os novos investimentos no setor de pessoal, segundo a diretora do Departamento de Média e Alta Complexidade (DMAC), Francisca Nery, as unidades de pronto atendimento passaram a atender com até quatro ou cinco médicos por plantão, números que vão além do que determina o Ministério da Saúde.
 
“Com esse novo contrato de prestação de serviço, avançamos muito no atendimento das UPAs. Passamos a oferecer mais médicos. Para as UPAs Sul e Leste, o Ministério da Saúde determina que a Semusa ofereça três médicos por plantão, mas conforme a demanda, é possível ter até mais profissionais escalados. Nosso compromisso é com a população que precisa dos atendimentos”, destaca Francisca.
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ATENDIMENTOS
 
Os números contabilizados diariamente, segundo dados do DMAC, dão conta que, em 2023, as unidades de pronto atendimento realizaram mais de 400 mil atendimentos nas UPAs de Porto Velho. Em média, são 1.117 pessoas atendidas por dia em todas as unidades de pronto atendimento.
 
No entanto, os dados mostram também que mais da metade dos atendimentos realizados no ano são de pessoas classificadas para a pulseira verde, que significa pouco urgente ou não urgente, que devem buscar auxílio nas unidades básicas de saúde. Foram 213 mil pacientes atendidos nesta classificação.
 
Francisca Nery, diretora do DMAC, ressalta que os atendimentos de pessoas com pulseiras verdes demoram, em alguns casos, devido ao grau de prioridades que é trabalhada a classificação de risco.
 
“Os pacientes que estão com a pulseira verde, não têm gravidade, logo não têm o mesmo grau de prioridade no atendimento que os pacientes com pulseiras vermelhas e amarelas, que são casos de emergência e urgência, respectivamente. Nós trabalhamos com essa classificação de risco para garantir um atendimento seguro e eficiente”, explica a diretora.
 
A Semusa reitera a orientação à população que procure as unidades básicas de saúde em casos de pouca gravidade. Essas unidades estão preparadas e equipadas para receber o cidadão, desde criança até o idoso.
 
De segunda a sexta-feira, as equipes multidisciplinares realizam atendimentos como consultas com médicos e dentistas, exames de rotina e laboratoriais, acompanhamento de pessoas com doenças crônicas como diabetes e hipertensão, vacinação, entre outros.
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