Levantamento comparou preços de 2022 com este ano; nozes com casca, Castanha da Amazônia e amêndoas tiveram queda expressiva
Foto: Reprodução da internet
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Um levantamento feito pelo curso de Economia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), por meio do Programa de Educação Tutorial (PET), aponta que alguns produtos da cesta natalina estão bem mais baratos que em 2022.
A pesquisa foi realizada entre 27 a 29 de novembro, nos principais mercados de Porto Velho.
Detalhes
O Programa de Educação Tutorial da UNIR verificou que o preço da cesta natalina na capital de Rondônia custa atualmente R$ 715,17. Ano passado, os mesmos produtos custavam R$ 756,92. Uma diferença (queda) de R$ 41,75 ou de 5,52%.
As baixas mais expressivas foram das nozes com casca (- 25,02%), Castanha da Amazônia (- 22,3%), amêndoas (- 18,33%), castanha de caju (- 13,67%), ameixa seca (sem caroço - 1,35%), ameixa seca (com caroço - 1,1%) e o pernil (- 0,36%).
“A boa notícia é a queda no preço das castanhas. Tanto a castanha de caju como a castanha da Amazônia tiveram quedas acima de 10%. A dica é procurar comprar os itens que estejam mais baratos do que no ano passado e substituir os itens que subiram de preços”, indica o coordenador da pesquisa, professor de Economia da UNIR, Jonas Cardoso.
Nozes com casca tiveram queda de mais de 25% nos preços em 2023 - Foto: Reprodução da internet
Bebidas e comidas
Por outro lado, alguns produtos tradicionais tiveram alta nos preços: espumante (49,15%), vinho tinto (39,98%), panetone (16,4%), frutas cristalizadas (8,42%), peru (6,86%), uva passa (sem caroço - 3,83%), chester ( 1,68%) e damasco (0,38%).
“Os itens que fazem parte dos ingredientes do panetone tiveram aumento de preços como é o caso das frutas cristalizadas. Dessa forma, aumento ou custo de produção de panetone, e consequentemente, estes custos foram repassados ao preço final”, comentou Jonas Cardoso.
Ele ainda finaliza a análise: “As carnes de peru e chester apresentaram aumento na comparação com o ano passado. Nesse caso os aumentos estão relacionados com o aumento das importações desses produtos, o que diminui a oferta interna e acaba aumentando os preços”.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!