INDIGNAÇÃO: Nota de repúdio dos Delegados da Polícia Civil de Rondônia - 2ª Classe

Segundo dados oficiais do Banco Central, a inflação fechou 2023 em aproximadamente 5%

INDIGNAÇÃO: Nota de repúdio dos Delegados da Polícia Civil de Rondônia - 2ª Classe

Foto: Divulgação

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Com profunda indignação, os Delegados da Polícia Civil de Rondônia, pertencentes à 2ª Classe, vêm a público repudiar veementemente o vergonhoso "aumento" de 1,6% proposto para o ano de 2026, conforme estabelecido no Projeto de Lei de 13 de dezembro de 2023 pelo Governo de Rondônia.

 

O Governador vinha, há anos, prometendo, em redes sociais e eventos do governo, um compromisso de valorização, afirmando repetidas vezes que o realinhamento salarial ficaria registrado na história, visando posicionar as forças policiais como uma das mais bem valorizadas do Brasil.

 

Na mensagem encaminhada aos Deputados Estaduais, na noite do dia 13/12/2023, o Governador reconheceu a precariedade remuneratória dos profissionais, destacando que: “é imperioso destacar que os salários do setor encontram-se demasiadamente defasados, ocupando as últimas colocações em ranking nacional de vencimento, ainda assim, os profissionais mantém-se trabalhando com responsabilidade, afinco e comprometimento com suas funções e com a segurança e bem-estar da população”. Mesmo assim, ao longo do ano, evitou discutir valores com a classe, chegando a enviar a proposta à Assembleia na última sessão legislativa, sem espaço para debates.

 

Lamentavelmente, o "aumento" de 1,6% para 2026 criou uma disparidade entre as diversas classes, deixando os Delegados de 2ª Classe para trás. São esses profissionais que atuam na atividade fim, desempenhando suas funções nas delegacias e operações de rua.

 

O governo, inclusive, deixou de efetuar a correção inflacionária após o período pandêmico, no qual a inflação real ultrapassa 40%. Essa disparidade salarial no escalonamento da Polícia Civil de Rondônia é inaceitável e ocorre pela primeira vez.

 

Segundo dados oficiais do Banco Central, a inflação fechou 2023 em aproximadamente 5%. Isso significa que, até 2026, os Delegados de 2ª Classe terão uma perda aquisitiva de cerca de 15%, considerando os anos de 2024, 2025 e 2026.

 

A situação se agravaria ainda mais se não houver uma nova proposta de correção em 2027 e 2028, resultando em um impacto acumulado de 25% ao ano. Isso implicaria no congelamento do vencimento por cinco anos.

 

Além do "aumento" irrisório, o governo congelou os auxílios e adicionais, que antes eram calculados percentualmente sobre os vencimentos, tornando-os agora fixos. Esse

cenário acarretará na perda do poder aquisitivo ao longo dos anos, até que não mais exista.

 

Ao Senhor Secretário de Segurança Pública, pedimos que trate os Delegados de 2ª Classe com respeito e valorização. 

O que deveria ser um espetáculo de valorização por parte do governo transformou-se em uma tragédia. O secretário, ao buscar valorizar determinados setores,esqueceu-se daqueles que verdadeiramente desempenham suas funções.

 

Ao Excelentíssimo Senhor Governador, exigimos que os Delegados de Polícia de 2ª Classe não sejam tratados com tamanho menosprezo, considerando que o impacto orçamentário seria irrisório. O efetivo de 2ª Classe é reduzido, e o senhor ainda tem tempo de corrigir essa injustiça e reconquistar a confiança depositada durante o período eleitoral.

 

Pedimos que deixe no passado o triste dia em que enviou à Assembleia o "aumento simbólico" de apenas 1,6%.

 

 

Porto Velho/RO, 16 de dezembro de 2026.

Delegados de Polícia Civil de 2ª Classe.

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