MEIO AMBIENTE: Boto cor-de-rosa está em risco de extinção, destaca ICMBio

Plataforma do instituto estima que população dos bichos foi reduzida à metade em pouco em quase três gerações

MEIO AMBIENTE: Boto cor-de-rosa está em risco de extinção, destaca ICMBio

Foto: Getty Images

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O boto-cor-de-rosa, originário da região amazônica, foi incluído na lista de espécies em 'risco de extinção' em praticamente todos os estados da região Norte, incluindo Rondônia, conforme aponta a plataforma SALVE, desenvolvida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

 

Recentemente, um vídeo que viralizou nas redes sociais mostrou um golfinho lutando por um peixe com um pescador, gerando comentários sobre a crescente raridade dessa espécie nos rios de Rondônia.

 

Os botos cor-de-rosa, também conhecidos como 'golfinhos dos rios', desempenham o papel de predadores de topo de cadeia e são indicadores cruciais da saúde dos ecossistemas, sendo classificados entre as espécies mais ameaçadas de extinção, conforme indicado pela plataforma SALVE.

 

Em Rondônia, que catalogou um total de 2.609 espécies, seis animais, incluindo o boto, estão sob ameaça de extinção. Essa classificação reflete o nível de perigo ou conhecimento sobre a população da espécie na natureza.

 

Foto: Site blog.ambiental.tur.br

 

Segundo a plataforma 'Boto Amazônicos', desenvolvida por especialistas da 'Iniciativa Golfinhos de Rio da América do Sul' (SARDI), a presença do boto-cor-de-rosa está diretamente ligada à abundância de peixes e à existência de habitats saudáveis.

 

A sobrevivência desses animais depende de rios preservados, que servem como abrigo, fonte de alimentação e local de reprodução, tornando crucial a preservação de áreas intocadas, conforme destacam os pesquisadores.

 

No entanto, a expansão das atividades humanas ao longo desses rios representa uma ameaça séria, devido aos conflitos pelo uso dos recursos hídricos e práticas como mineração ilegal e captura de espécies.

 

O ICMBio estima uma redução de 50% na população de botos ao longo de três gerações (69 anos), devido à degradação do habitat, capturas acidentais em redes de pesca, caça clandestina e contaminação por mercúrio.

 

A fragmentação de rios devido à construção de barragens hidrelétricas também é apontada como uma ameaça crítica pela plataforma SALVE.

 

Foto: Site blog.ambiental.tur.br

 

Desde os anos 2000, o boto-cor-de-rosa enfrenta uma ameaça direta ao ser utilizado como isca na pesca de piracatinga, inicialmente limitada a parte dos rios Amazonas/Solimões, mas agora se expandindo.

 

As capturas acidentais, impulsionadas pelo aumento das taxas de desmatamento e ocupação humana ao longo das margens dos rios, representam fatores que impactam diretamente essa espécie, associada a esse ambiente específico.

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