SECA HISTÓRICA: Após duas semanas, Usina de Santo Antônio volta a operar em Rondônia

Trabalhos foram paralisados após menor nível registrado da história no Rio Madeira: apenas 1,17 metro

Rondoniaovivo

17 de Outubro de 2023 às 12:18

Atualizada em : 18 de Outubro de 2023 às 10:02

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SECA HISTÓRICA: Após duas semanas, Usina de Santo Antônio volta a operar em Rondônia

Foto: Divulgação/Santo Antônio Energia

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A Usina de Santo Antônio, em Porto Velho, retomou suas operações na última segunda-feira (16), após um período de duas semanas de paralisação devido à seca histórica do Rio Madeira.

A Santo Antônio Energia informou que a decisão de reiniciar as operações foi tomada em conjunto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em virtude do aumento na vazão do rio. Atualmente, três turbinas estão em funcionamento, gerando aproximadamente 210 Megawatts de energia.

No dia 02 de outubro, a Santo Antônio Energia havia anunciado a suspensão temporária das atividades da hidrelétrica em Rondônia devido à seca histórica do rio Madeira, que estava com níveis de vazão 50% abaixo da média histórica.

Essa foi a segunda vez que a usina parou completamente suas operações, sendo a primeira vez em 2014 durante uma cheia histórica do rio Madeira e agora, devido à escassez de água no mesmo rio.

Dois dias após a paralisação, uma das maiores linhas de transmissão de energia elétrica do Brasil, conhecida como Linhão do Madeira, que liga as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau à subestação de Araraquara (SP), foi desligada. Essa medida priorizava o fornecimento de energia no Acre e em Rondônia, de acordo com o ONS.

O Rio Madeira alcançou seu menor nível já registrado neste mês de outubro, com dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) indicando que o nível do rio na capital estava abaixo da cota com 95% de permanência, representando um patamar inferior ao mínimo observado nos 56 anos de medições.

Essa cota mínima corresponde ao nível mais baixo de água que o rio atinge durante o período de estiagem. Há cerca de um ano, o rio havia atingido a cota de 1,44 metro, o menor nível registrado em 17 anos. No entanto, a marca foi superada e o rio chegou a registrar menos de 1,17 metro.

Até o início da noite da última segunda-feira (16), o “Madeirão” estava medindo 1,67 metro, conforme dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB).

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