GOVERNO FEDERAL: Operações causam prejuízos de milhões a garimpeiros ilegais na região Norte

Ação conjunta da Polícia Federal e Força Nacional de Segurança Pública foi na cidade de Canaã dos Carajás (PA). No fim de semana, a Operação Curaretinga IV causou perda estimada em R$ 26 milhões com destruição de 39 dragas

Gov/Secom

10 de Agosto de 2023 às 11:43

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GOVERNO FEDERAL: Operações causam prejuízos de milhões a garimpeiros ilegais na região Norte

Foto: Divulgação (PF)

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O Governo Federal deflagrou nova ação de combate ao garimpo ilegal de ouro, na cidade de Canaã dos Carajás (PA), causando um prejuízo de mais de 2,5 milhões de reais para os criminosos. A operação Águas Turvas 3 foi realizada pela Polícia Federal (PF), com o apoio da Força Nacional de Segurança Pública.

No local, foram destruídas escavadeiras, motores estacionários e mil litros de combustível, além da apreensão de uma arma de fogo. Também houve o cumprimento de um mandado de busca na região, no âmbito de inquérito policial que investiga os responsáveis por crimes ambientais, pela extração ilegal de minérios e associação criminosa, dentre outros.

A região já foi alvo de outras operações recentes da Polícia Federal, em áreas que ficam próximas a afluentes do rio Parauapebas. As investigações seguem em andamento.

Também na segunda-feira foi deflagrada pela PF a Operação Salve Karipuna, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na Terra Indígena (TI), habitada pelos Karipuna de Rondônia.

O ato dá continuidade aos trabalhos de prevenção contra a prática criminosa de extração de madeira e garimpo na região. Durante a operação, foi destruída uma ponte de madeira, que era utilizada para facilitar o acesso dos invasores à Terra Indígena e à retirada ilegal de madeira.

REINCIDÊNCIA DOS CRIMES — Em maio deste ano a PF destruiu duas pontes utilizadas por madeireiros e garimpeiros clandestinos nos territórios Karipuna e Sete de Setembro. As operações receberam os nomes de Borda de Proteção II e Anhangá.

De acordo com a PF, a estrutura na TI Sete de Setembro, localizada entre as cidades de Cacoal (RO) e Juína (MT), dava acesso a uma área aberta na mata para a exploração de ouro. Além de desmantelar garimpos, a operação foi deflagrada para impedir crimes contra a fauna e a flora.

Com quase 250 mil hectares, a TI Sete de Setembro é o lar do povo Paiter Suruí. A população é estimada em 1.500 indígenas, segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Atualmente, a reserva é dividida em 27 aldeias.

Já na TI Karipuna, localizada entre a capital Porto Velho e o município de Buritis (RO), os agentes encontraram uma ponte construída por madeireiros ilegais para facilitar o acesso ao território e à retirada ilegal de matéria-prima da floresta nativa. Na ocasião, a estrutura foi destruída com uso de explosivos em caráter preventivo.

REGIÃO DA TRÍPLICE FRONTEIRA — No final da semana passada, a PF integrou ação conjunta com o Comando Militar da Amazônia na região de tríplice fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia. A Operação Curaretinga IV causou perda estimada em R$ 26 milhões ao garimpo ilegal com a destruição de 39 dragas.

Durante a ação, a PF atuou no rio Jandiatuba, em São Paulo de Olivença (AM), em conjunto com diversos órgãos federais e as forças armadas. Com o apoio da Marinha do Brasil, em suporte aéreo, foi realizado o reconhecimento do local e apoio logístico. A PF ainda realizou, em parceria com o Ibama e Funai, ações pedagógicas nas comunidades ribeirinhas para alertar sobre os crimes ambientais.

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