César Silva passou mais de três horas esperando por um ônibus, o que causou o atraso de um tratamento médico
Os coletivos vêm e vão, mas passam direto pelos cadeirantes que esperam nos pontos de ônibus da capital. César Silva é um deles. Na última terça (11), Silva passou mais de três horas esperando o ônibus que o levaria até o Hospital do Amor, que fica a 20km do centro de Porto Velho (RO), onde faz fisioterapia.
César esperou das 13h às 15:40 por um motorista que parasse num ponto da BR 364. Dezenas de ônibus passaram por César, mas não pararam no ponto.
César diz que os ônibus não param por não terem elevador de cadeirante.
Ponto de ônibus próximo ao residencial Morar Melhor, onde o cadeirante afirma ter esperado - Foto: Arquivo Pessoal
"Estou aqui desde às 13h, e os ônibus não param pra mim por que não tem entrada para cadeirante", afirmou César.
"O único motorista que parou no ponto disse que todos os ônibus tem elevador, e que apenas um dos veículos da frota estava ‘encostado’ sem o equipamento. Nesse tempo todo fiquei aqui, debaixo do sol quente", concluiu César.
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Rondoniaovivo tentou contato com a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran), por e-mail e telefone, mas não obteve retorno até o momento de publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para esclarecimentos.