Samuel Costa já acionou órgãos de defesa do consumidor para fazer fiscalizações em Porto Velho
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A diferença de preços na gasolina e no diesel em Porto Velho e o interior do estado, ainda está chamando a atenção dos consumidores rondonienses.
Durante o final de semana, o advogado e jornalista Samuel Costa divulgou em suas redes sociais, os valores dos produtos em Nova Mamoré e Guajará Mirim. Lá a gasolina custa R$ 5,47.
“Não vamos aceitar esse desmando contra o consumidor portovelhense como fato consumado! Cartel é crime!”, destacou ele.
Para ele, Procon, Ministério Público Estadual e os demais órgãos de controle e fiscalização devem investigar a demora na redução nos preços dos combustíveis em Porto Velho. Samuel também indica possibilidade de cartelização na cidade.
“Alguns donos de postos não estão repassando o valor devido aos consumidores e isso é prática abusiva. Nota-se que todos os preços estão rigorosamente iguais ou próximos, caracterizando cartelização, que é crime contra a economia. A formação de cartel é muito prejudicial aos consumidores, já que restringem ou inviabilizam a oferta de produtos”.
Gasolina em Guajará-Mirim custa 40 centavos menos que em Porto Velho - Reprodução de vídeo
Diante dos fatos, Samuel Costa enviou ofício ao secretário nacional da Defesa do Consumidor, Wadih Damous.
“Eminente secretário Wadih Damous, comunico a vossa excelência sobre uma eventual cartelização nos postos de combustíveis em Porto Velho e nos demais municípios do estado de Rondônia. Segue a matéria para melhor esclarecimento. Solicito de vossa excelência as devidas providências que o caso requer”.
Nova Mamoré também tem gasolina muito mais barata que na capital - Reprodução de vídeo
O advogado e professor também entrou em contato com o Procon para fiscalizar a possível formação de cartel, que deve acontecer há anos na capital.
“Comunico o Procon Rondônia sobre uma eventual cartelização nos postos de combustíveis em Porto Velho e nos demais municípios do estado de Rondônia. Solicito as devidas providências para que o consumidor rondoniense não seja penalizado em virtude dos abusos praticados por proprietários de postos de combustíveis em Rondônia. Reitero sobre a importância de ser adotado o mais rápido possível fiscalizações in loco, visando sanar os prejuízos e transtornos aos milhares de consumidores rondonienses”.
Samuel Costa está mobilizando órgãos de defesa do consumidor para investigar preços dos combustíveis na capital - Reprodução de tela
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