ENERGIA: Eletrobras passa a deter quase 100% da hidrelétrica de Santo Antônio

Empresa comprou, por meio de sua subsidiária Furnas, 22,9% das ações que pertenciam a Andrade Gutierrez, Novonor e Cemig por R$ 168 milhões

ENERGIA: Eletrobras passa a deter quase 100% da hidrelétrica de Santo Antônio

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

A Eletrobras comunicou que Furnas, subsidiária da companhia, adquiriu as participações diretas e indiretas de Cemig, Andrade Gutierrez Participações e Novonor Energia do Brasil (ex-Odebrecht, em recuperação judicial) na Madeira Energia S.A. (Mesa), dona da Santo Antônio Energia, que gere a usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia.

 

Ao todo, a companhia adquiriu o equivalente a 22,9% em participação, por R$ 168 milhões. Com isso, Furnas elevou para 95,2% sua fatia no capital da Mesa, empresa da qual já era controladora.

 
O fechamento da operação depende ainda do cumprimento de condições precedentes, segundo comunicado divulgado ao mercado.
 
 
O que explica a aquisição
 
No primeiro semestre de 2022, a Madeira Energia sofreu uma derrota em processo de arbitragem envolvendo as empresas do consórcio construtor da usina, cobrando indenizações por perdas resultantes de atrasos ocorridos na fase de obras.
 
 
O resultado da Santo Antônio Energia foi impactado pela cobrança dessa sentença, sob risco de ter um impacto contábil negativo de em mais de R$ 2 bilhões para a empresa. Na ponta, isso puxaria um aumento da dívida a um patamar que iria permitir o vencimento antecipado de débitos por credores.
 
 
Com isso, a saída foi recorrer a um aporte de capital feito pelos sócios da Mesa, que acabou recaindo apenas sobre Furnas após os demais negarem participar.
 
 
Acordo
 
Em junho, às vésperas do limite para que a capitalização da Eletrobras não fosse cancelada, Furnas efetuou o aporte de capital na Mesa, integralizando ações da companhia e elevando sua participação de 43% para 72,3% do total.
 
 
Em agosto, por fim, a Eletrobras anunciou que a Santo Antônio Energia e o grupo de empresas do consórcio construtor tinham assinado o encerramento do procedimento arbitral. A sentença cobrava R$ 962 milhões. As condições e o valor envolvidos no acordo, contudo, não foram divulgados.
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