COMBUSTÍVEIS: ‘Precisamos de preços bons para sobreviver’, diz presidente da Ascopetro

Representante afirmou que gastos para manter empresas são imensos

COMBUSTÍVEIS: ‘Precisamos de preços bons para sobreviver’, diz presidente da Ascopetro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após a reclamação generalizada de um suposto aumento nos valores de combustíveis em Porto Velho sem anúncio oficial, o presidente da Associação dos Donos de Postos de Combustíveis de Rondônia (Ascopetro), Cleibson Carvalho, afirmou ao Rondoniaovivo que os gastos para manter as empresas abertas são exorbitantes.

 

“Tivemos convenção para definir os novos salários de frentistas. Contando com tudo, um funcionário custa de 5 mil a 5.200, por causa dos impostos, FGTS e outras obrigações. Ainda temos os gastos com equipamentos e até com as fiscalizações. Quando o IPEM [Instituto de Pesos e Medidas de Rondônia] e Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia] fazem as verificações, a gente paga 290 reais por bico”, disse ele.

 

Ele afirma que há uma crise generalizada no setor, que está pressionado de várias formas, seja pelos preços praticados pelas distribuidoras ou pela população, que quer pagar valores baixos.

 

“Hoje temos 89 postos abertos em Porto Velho e 15 fechados. Dizem que tem cartel, mas há 23 preços diferentes na cidade. Há um déficit nesses valores e o principal problema são os postos instalados em dois atacadistas aqui. A diferença de 50 centavos é impraticável pelos empresários locais”, desabafou Cleibson Carvalho.

 

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

E segue: “Faça chuva ou faça sol, minha despesa é de R$ 40 mil por mês. Se eu não tiver uma margem de lucro de 1 real, eu vou ter que fechar as portas. Ainda há equipamentos que quebram. Um bico custa 450 reais. Um condensador é R$ 1 mil e por aí vai. Ainda damos cesta básica para os funcionários e tantos outros custos que ninguém quer ver”.

 

O representante da associação ainda observou que existe uma guerra velada dentro do mercado de combustíveis na capital de Rondônia, onde existe o risco de mais postos encerrarem suas atividades.

 

“Em regiões de grande movimento, há postos fechados há 4, 5 anos e não compensa reabrir. Quem quiser buscar uma margem de lucro de 30, 40 centavos não vai aguentar. Precisamos de preços justos para poder sobreviver”, comentou Cleibson Carvalho.

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