DE NOVO: Pista na BR-364 entre Porto Velho e Candeias pode cair a qualquer momento

No dia 04 de fevereiro, o Rondoniaovivo trouxe a reportagem “Bueiro na BR-364 entre Porto Velho e Candeias está com problemas”, com parte da pista afundada e em meia pista, próximo ao Sesc Campestre.

À época, a superintendência do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Rondônia divulgou ao jornal eletrônico que já tinha tomado providências e que as obras de manutenção iriam durar cerca de 15 dias.

Justamente os operários que trabalham ali informaram à redação que a situação é pior do que muitos imaginavam.

“Da outra vez nós avisamos que não ia resolver. Mas mesmo assim disseram que iam fazer só um paliativo, não temos prazo e nem tempo. Nós ainda alertamos para fazer um [contrato] emergencial, para fazer um projeto para uma galeria de concreto. Querem que aconteça o mesmo em frente ao Tênis Clube. Escavamos lá e a pista está cedendo. Acho que até o Carnaval rompe essa pista”, disseram os operários da obra.

Desnível entre a divisão de concreto das pistas assustou operários da obra - Foto: Rondoniaovivo

E as fotos enviadas para a equipe de reportagem mostram o tamanho do problema: já há um desnível de quase 3 centímetros entre a divisão de concreto e a pista no sentido decrescente (Porto Velho – Candeias), além dos tubos estarem completamente rompidos pela terra.

“Eles colocaram um tubo PAD, resistente, mas com alturas de até seis ou sete metros [de aterro]. Antes de terminar o serviço, ele vai ceder. Eles achavam que o serviço seria pequeno, mas depois que começaram a escavar, viram a gravidade da situação”, afirmou um dos trabalhadores. 

Com tubos rompidos, não há mais passagem de água, conforme fotos enviadas à redação - Foto: Rondoniaovivo

Outra foto que causa medo de quem passa ali é da própria via, onde sobrou pouco mais de meia pista para a passagem dos veículos leves e pesados.

“E já caiu meia pista, então é questão de tempo. Se der uma chuva forte, vai levar o resto do aterro. Como só está em uma pista, o peso aumenta ali e faz pressão embaixo”, comentou o profissional.

Até o momento, o DNIT não se pronunciou sobre o andamento das obras de manutenção no local. Caso o faça, garantimos o espaço e a atualização deste texto assim que o posicionamento nos for enviado.