DENÚNCIA: Famílias reclamam de abandono do Cemitério dos Inocentes em PVH

Cemitério mais antigo da capital parece cenário de “filme de terror”

Felipe Corona/Rondoniaovivo

10 de Fevereiro de 2023 às 11:38

Atualizada em : 10 de Fevereiro de 2023 às 17:32

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DENÚNCIA: Famílias reclamam de abandono do Cemitério dos Inocentes em PVH

Foto: Divulgação

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Recentemente, o Rondoniaovivo fez uma matéria sobre a falta de manutenção e limpeza do Cemitério Santo Antônio, o maior de Porto Velho. À época, a Prefeitura reforçou que cuida constantemente do local.

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Porém, segundo algumas famílias da capital, a situação também se repete no Cemitério dos Inocentes, o mais antigo e que tem ali várias personalidades importantes e históricas da cidade.

No local, muitas folhas, mato, troncos de árvores e mangas podres no chão.

“Isso é um absurdo! Nossa história está lá! Muitas pessoas que moram em Porto Velho não sabem da história de Rondônia. Fiz uma pesquisa pública no Centro da cidade sobre nosso passado, os nomes... Um memorial é o informativo necessário. Escolas poderiam levar seus alunos lá para conhecer a memória. Precisamos de um memorial”, escreveu uma mulher por mensagem de WhatsApp ao jornal eletrônico.

A presidente da Banda do Vai Quem Quer, Siça Andrade, teve a mesma sensação no último sábado (04), ao enterrar sua mãe, Valcer Andrade, no Cemitério dos Inocentes.

“Pedi ajuda à SEMA [Secretaria Municipal de Meio Ambiente] e Semusb [Secretaria Municipal de Serviços Básicos] porquê as árvores estão caindo por cima dos túmulos e quebrando tudo. Eu quero arrumar o da mamãe, que tá horrível, só que não posso. Tá cheio de pedaços de árvore! Realmente tá abandonado... Saí de lá triste”, lamentou ela.

Respostas

A equipe de reportagem entrou em contato com o titular da Semusb, Wellem Prestes que fez um alerta:

“Sepultura quem cuida é a família. Ninguém paga para a prefeitura fazer a manutenção, mas em um cemitério particular, a família paga taxa e eles cuidam. Já no Cemitério de Santo Antônio e dos Inocentes, quem cuida do túmulo são eles. O que acontece muito é só visitam em época de Finados ou data especial e esquecem do restante do ano”, apontou ele.

Prestes ainda destaca que os cemitérios da capital recebem manutenção constante.

“O cemitério não tá abandonado, tá cuidado. Tem gente que faz a limpeza do cemitério para visitação, tanto lá como no Santo Antônio. Lá, a equipe não foi hoje [quinta-feira, 09] por causa da chuva, mas amanhã [sexta, 10] vai estar lá”, comentou ele.

Direito ao esquecimento

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