SITES FALSOS: Quadrilhas estão criando novos golpes de empréstimos

Veja as dicas para não se tornar uma vítima de golpes financeiros

SITES FALSOS: Quadrilhas estão criando novos golpes de empréstimos

Foto: Divulgação

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A cada semana, surgem novos golpes, onde os criminosos utilizam diversas estratégias para enganar a população e terem ganhos financeiros.

 

Por isso, a série “Sempre Alerta”, da Serasa apresenta os principais tipos de golpes do empréstimo e os meios fraudulentos para atrair as vítimas. Os meios mais utilizados são a criação de sites falsos para roubar os dados do consumidor e a solicitação de depósito antecipado para liberar o dinheiro.

 

- Simulação de empréstimo para o furto de dados

 

Sites falsos oferecem formulário para a simulação de empréstimo, por meio do qual os dados da vítima são furtados quando ela preenche o cadastro. Esses sites são similares aos dos bancos e às vezes cópias idênticas.

 

Os criminosos usam as informações inseridas para solicitar empréstimos em nome da vítima e cometer outras fraudes. Os golpistas também agem por meio de páginas falsas de instituições oficiais, como Receita Federal, Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e Banco Central.

 

- Depósito antecipado para liberação de empréstimo

 

Nenhuma instituição financeira pode cobrar qualquer tipo de taxa ou adiantamento de parcela para liberar crédito, mas os golpistas oferecem empréstimos falsos e exigem depósito antecipado.

 

Para convencer as vítimas, eles mentem, por exemplo, que o depósito antecipado é condição para liberar empréstimo para inadimplentes ou que houve um bloqueio que pode ser resolvido com o pagamento de uma taxa.

 

Os golpistas oferecem todos os tipos de vantagem para seduzir as vítimas

Dicas

 

1 - Pesquise sobre as empresas:

 

Procure o endereço físico da instituição financeira, os contatos oficiais, fotos e comentários dos clientes. Consulte sites que avaliam a reputação das empresas, como o Reclame Aqui, e desconfie de ofertas “imperdíveis” e rápidas, criadas para gerar senso de urgência e ansiedade e atrapalhar o raciocínio da vítima.

 

2 - Procure um site confiável para simulação:

 

Para saber se o site é verdadeiro confira se o endereço eletrônico tem as letras https (não apenas o http) e procure o símbolo de um cadeado na barra de navegação, que indica que o site é seguro.

 

3 - Nunca faça depósitos antecipados:

 

As instituições financeiras não costumam pedir pedem depósito adiantado para liberar empréstimo. Se isso acontecer, não tenha dúvidas: é golpe.

 

4 - Não compartilhe dados do seu WhatsApp:

 

Os golpistas entram em contato por telefone oferecendo condições especiais de empréstimos e solicitam alguns dados.  Nunca forneça números de verificação para terceiros, evitando assim a clonagem de suas contas nas redes sociais pelos criminosos que tem o objetivo de conseguir empréstimos e aplicar outros golpes em nome das vítimas.

 

5 - Não forneça seus dados em redes sociais:

 

Os criminosos criam perfis falsos nas redes sociais, mentem que trabalham para alguma empresa, oferecem empréstimo pré-aprovado e pedem seus dados. Nunca informe seu endereço, telefone e documentos pessoais dessa forma.

 

Nas instituições sérias o envio de documentos é feito pelos sites e aplicativos oficiais da empresa, jamais por rede social.

 

6 - Não faça pagamento em conta de pessoas físicas:

 

Boletos de instituições financeiras sempre estão em nome de pessoas jurídicas. Nenhum banco utiliza contas de pessoas físicas para receber pagamentos.

 

7 - Desconfie de oferta de empréstimo para negativados:

 

Muitos criminosos usam essa isca para atrair as vítimas mais vulneráveis. Nenhuma instituição real pede pagamentos antecipados para liberar empréstimo às pessoas que estão na lista da inadimplência.

 

O que fazer após cair

 

- Reúna todas as provas disponíveis, como comprovante do depósito, prints da tela do site que ofereceu o empréstimo e de conversas com os criminosos;

 

- Registre um Boletim de Ocorrência (B.O.);

 

- Avise seu banco sobre o ocorrido;

 

- Registre o caso em órgãos de defesa do consumidor, como o Procon

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