PESADO: Valor da cesta básica sobe 14,48% em Porto Velho, destaca pesquisa

A análise verifica vários gêneros alimentícios básicos, que vão além de cestas prontas vendidas em supermercados e mercados

PESADO: Valor da cesta básica sobe 14,48% em Porto Velho, destaca pesquisa

Foto: Divulgação

A cesta básica continua subindo em Porto Velho. É o que aponta o resultado de mais um levantamento feito pelo Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Economia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

 

Segundo o levantamento, nos últimos 12 meses houve um aumento nos preços de 14,49%. A cesta custa 14,48% a mais do que em agosto de 2021. Somente nos primeiros oito meses do ano houve um aumento de 3,53%.

 

Ainda de acordo com o levantamento, o valor da cesta básica em agosto ficou em R$ 547,26. Um aumento de 0,12% na comparação com o mês de julho, quando custava R$ 546,33.

 

Lembrando que a UNIR analisa vários gêneros alimentícios que estão fora daquelas cestas prontas vendidas em supermercados e mercados da cidade.

 

Detalhes

 

Dos 12 produtos pesquisados, seis apresentaram aumento de preço em agosto quando comparado com julho: manteiga (20,75%), banana (12,01%), arroz (3,69%), café (2,88%), farinha (2,03%) e carne (1,89%).

 

Por outro lado, outros seis tiveram queda no oitavo mês do ano: óleo (- 16,95%), tomate (- 11,84%), pão (- 5,1%), leite (- 4,72%), feijão (- 3,83%) e açúcar (- 2,11%)

 

“A cesta básica teve leve alta de 0,12% no mês de agosto na cidade de Porto Velho. A manteiga teve a maior variação entre os 12 itens da cesta básica, aumentando 20,75% em agosto desse ano. O aumento da manteiga vem na esteira do preço do leite. Com o aumento na matéria prima, seus derivados tendem a ter aumento, como é o caso da manteiga”, detalha o professor da UNIR e coordenador da pesquisa, Jonas Cardoso.

 

 

E segue: “A notícia boa ficou por conta do preço do óleo de soja que teve queda de quase 17% no mês de agosto. A queda do preço da soja devido a baixa na demanda externa afetou o preço de seu derivado”.

 

Para o professor da UNIR e coordenador da pesquisa da cesta básica, outro grande vilão dos preços ainda é o diesel, usado para transportar a grande maioria dos produtos que sai do campo e chega até a mesa dos rondonienses, que começa a ter uma queda de valores em nível internacional.

 

“A tendência é que com a queda do preço do diesel no mercado mundial haja repasse de queda dos custos de transportes para os alimentos, baixando o preço da cesta básica no mês de setembro”.

 

Apesar de tantas altas envolvendo o leite e a cadeia de derivados, como queijo e iogurtes, o professor é otimista e acredita que em Rondônia haverá uma pequena queda dos preços já com o fim do período de estiagem no estado e em outras regiões do país.

 

“Embora o leite tenha tido uma queda no preço no mês de agosto, ainda está com preço bem mais alto do que no ano passado, chegando quase 65% mais caro do que no ano passado. A tendência no preço do leite é de queda a partir do mês de setembro com o fim da estiagem, o que reduz a dependência de ração”, comentou Jonas.

 

Vilões do bolso

 

O peso no bolso fica ainda mais claro quando analisamos os reajustes dos valores dos alimentos entre agosto do ano passado com agosto deste ano.

 

O campeão disparado ainda é aquele que é um grande acompanhamento com o segundo item: leite (+ 64,29). Em segundo lugar, café (+ 49,66%). E na terceira posição, manteiga: 43,1% de aumento.

 

A lista do rombo no orçamento segue com farinha (34,15%), banana (30,01%), pão (19,88%), feijão (14,58%), carne (6,25%), açúcar (3,83%) e óleo (3,81%).

 

O único que tive queda em um ano de análise foi o arroz (- 13,7%) e o tomate (- 11,5%).

 

A instituição apontou que os 12 produtos da que compõem a cesta básica são pesquisados em diversos estabelecimentos comerciais da cidade de Porto Velho.

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