Categoria vai pedir pagamento do auxílio-fardamento e implementação do piso nacional de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias
Na manhã de quarta-feira 20.07, o Sindeprof realiza um grande ato público em frente à sua sede administrativa, no bairro Mocambo, região central da cidade, para definir a forma de negociação com o Executivo Municipal em relação ao pagamento pagamento do auxílio-fardamento e implementação do piso nacional de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.
Na semana passada, o sindicato reuniu quase cem servidores em sua sede administrativa para os últimos informes sobre a negociação com o Município e o clima foi de insatisfação. Até agora a Prefeitura não regulamentou a lei para o pagamento do auxílio-fardamento, nem enviou projeto para a Câmara Municipal para a implantação do piso nacional na tabela salarial dos agentes de saúde.
"O que o sindicato pôde fazer, foi feito. A própria Semusa já comunicou as outras secretarias sobre a aprovação do piso nacional e sobre o depósito dos valores na conta do Município. Estivemos várias vezes na Prefeitura tentando negociar essas duas pautas com a Secretaria Geral de Governo, mas nada surtiu efeito. Caberá agora à categoria decidir o que deve ser feito", ressaltou o presidente do Sindeprof, Felisberto Luiz.
O auxílio-fardamento é pago em parcela única, no valor de R $1.200,00. A lei foi aprovada em abril e deveria ter sido regulamentada em 30 dias. O prazo para regulamentação expirou-se dia 14 de maio e, por isso, a parcela não entrou na folha do mês de junho e, provavelmente, também não será paga na folha de julho. Já o piso, não há motivo algum para o não-pagamento, pois os valores já estão depositados no erário municipal.
"O servidor está sem alternativas. O que queremos apenas é uma justificativa do Município. Se não quer pagar, que nos diga o porquê e os motivos, mas não podemos ficar presos ao silêncio do Executivo. São pautas que o sindicato está há muito tempo na luta e não pode agora ficar refém da indecisão da administração. Se o Município não tivesse recursos até entenderíamos, mas esse não é o problema", finalizou Felisberto.