COMBUSTÍVEIS: Redução do ICMS é esperança para queda de preços nos alimentos da capital

É o que aponta pesquisa da UNIR que mostrou que gasolina e diesel tiveram aumentos no mês de junho em Porto Velho

COMBUSTÍVEIS: Redução do ICMS é esperança para queda de preços nos alimentos da capital

Foto: Divulgação

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O Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Economia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) apontou que o portovelhense que depende do Diesel para se locomover, teve mais um peso no bolso em junho: o litro do produto teve alta de 9,3%.

 

De acordo com a pesquisa, o combustível ficou com preço médio de R$ 7,87 (mais alto até que a gasolina). Em comparação com junho do ano passado, o valor já subiu 68,13%.

 

No acumulado do ano de 2022, a alta ficou em torno de 35,24%. “O levantamento foi feito no período de 25/06 a 02/07. Talvez não tenha captado a diferença depois da baixa no ICMS. Nesse caso, vai refletir na pesquisa do fim desse mês”, destacou o professor da UNIR e coordenador da pesquisa, Jonas Cardoso.

 

Gasolina

 

O litro da gasolina, com preço médio de R$ 7,15, teve uma alta de 0,28% em junho em comparação com o mês de maio. Já em relação a junho de 2021, o preço da gasolina aumentou 27,66%.

 

No acumulado deste ano houve alta no preço do litro de 8,46%.

 

Rondonienses estão ansiosos para que redução dos combustíveis cheguem aos preços dos alimentos - Foto: Governo de Rondônia

 

Álcool

 

O litro do etanol, com preço médio de R$ 6,11, teve alta de 0,83% em junho. No comparativo com junho de 2021, o preço do etanol aumentou 27,34%. No acumulado do ano de 2022 houve alta no preço do litro de 1,42%.

 

O cálculo de custo-benefício entre os combustíveis demonstra que, pelos preços médios, o preço do etanol corresponde a 85,45% do preço da gasolina comum.

 

Em Porto Velho, o uso do etanol não era recomendado, a não ser que o custo-benefício seja abaixo de 70%. Levando-se em conta que o preço médio da gasolina comum era de R$ 7,15, então só compensa abastecer com álcool se o preço fosse, no máximo, R$ 5,01”, apontou Jonas Cardoso.

 

Tendências

 

O responsável pela pesquisa da UNIR ainda comenta a possibilidade da queda dos preços gerais de alimentação que pode se refletir nas gondolas dos supermercados, com a redução de impostos dos combustíveis na capital de Rondônia.

 

No geral, com a queda entre 10 a 15% nos postos após a diminuição do ICMS, espera-se também queda no preço das mercadorias devido à diminuição dos custos de transporte. Provavelmente, poderemos ver algum reflexo nos preços nos próximos dias nas prateleiras nos supermercados. Esta tendência de queda perdurará enquanto não houver novos aumentos no preço do barril do petróleo e alta na taxa de câmbio”.

 

A análise foi baseada nos dados disponíveis pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que colhe os dados nos postos de combustíveis de Porto Velho.

 

Professor da UNIR comenta que redução nas prateleiras dos supermecados chegará caso "enquanto não houver novos aumentos no preço do barril do petróleo e alta na taxa de câmbio".

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