HOSPITAL: Governo nega risco e afirma que Cosme e Damião está em condições de atender

Segundo o governo, unidade passará ainda por reformas pontuais

João Vitor Muniz/Rondoniaovivo

24 de Fevereiro de 2022 às 11:46

Atualizada em : 25 de Fevereiro de 2022 às 09:06

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HOSPITAL: Governo nega risco e afirma que Cosme e Damião está em condições de atender

Foto: João Vitor Muniz/Rondoniaovivo

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O Governo de Rondônia anunciou em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (24), que está providenciando diversas reformas pontuais na estrutura do Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho (RO).

De acordo com o secretário-adjunto da Saúde de Rondônia, Nélio Santos, duas reformas em caráter de urgência estão em andamento.

A primeira é o preenchimento das esponjosas na unidade para que não haja infiltração. Já a segunda é a reforma do gesso da unidade, que demanda de um processo de licitação. Essas duas estão previstas para começar no início de março.

O governo também pretende reformar a estrutura elétrica da unidade, além da pintura do hospital. Após isso, haverá análises na estrutura do telhado e de outras demandas.

Sem risco

Ainda segundo o secretário-adjunto, a unidade de saúde não apresenta as irregularidades apontadas pelo Cremero.

“Como ficou bem claro, não resiste risco sanitário para os pacientes dentro da unidade. Existe uma situação de estética do hospital. Realmente precisou tirar a parte do corpo de gesso para fazer a manutenção elétrica e tubulação de ar-condicionado. Para proteger o ambiente, foi colocado uma lona, enquanto se traz todos os materiais para reforma”, afirmou Nélio.

Os representantes do Estado também negaram a afirmação do Cremero sobre uma decisão coletiva das instituições para a transferência de pacientes para outra unidade dentro de 30 dias. Essa afirmação do conselho se deu após reunião na última terça-feira (22), com a Sesau, Assembleia Legislativ, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil e outros poderes.

“O Cremero disse que vai fazer uma interdição ética, mas isso não quer dizer que o Estado vai acatar. A Sesau não foi de comum acordo com a decisão deles, até porque não recebemos nada. Nós só vamos tomar nossa posição quando recebermos um documento oficial do Cremero”, explicou Nélio.

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