No dia 29 de setembro do ano passado, o Rondoniaovivo foi até o Deroche Pequeno Franco, área bastante conhecida pelos portovelhenses para o desenvolvimento do esporte e lazer, localizada em um dos bairros mais tradicionais de Porto Velho, o Caiari, na parte central da capital. As imagens vistas lá não são nada agradáveis.
Desde a primeira reportagem, já se passaram quase quatro meses e o cenário é o mesmo: o abandono continua, bem ao lado do Ginásio Cláudio Coutinho e às vistas de milhares de pessoas que passam na Avenida Pinheiro Machado ou na Presidente Dutra.
Todos os aparelhos para exercícios físicos estão enferrujados ou quebrados
A falta de empenho em cuidar do Deroche representa risco para a população, para as famílias que levam crianças ali e para os atletas que ainda resistem ou insistem em frequentar o local.
Precariedade
Nem a casinha do parquinho escapou do descaso dos responsáveis pelo espaço: sem telhado e nem o guarda-corpo para as crianças.
Os bancos que serviriam para as pessoas descansarem ou conversarem, seguem na mesma situação: estão quase todos no chão. Os que ainda restam de pé, contam com calços feitos com tijolos ou estão com a madeira podre, sendo comida por cupins. Tudo no improviso.
Os bancos estão sendo comidos por cupins e representam um perigo para a população
Um pouco mais adiante, a academia para exercícios funcionais continua deteriorada. Aparelhos enferrujados, prontos para causarem ferimentos em quem usá-los e possivelmente, tétano (se a pessoa não estiver vacinada).
Sejucel
A área ainda é de responsabilidade da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), que informou ao Rondoniaovivo “que foi aberto um processo para manutenção e reforma dos espaços, mas por conta da pandemia, os trâmites pararam, e agora, houve a reativação das atividades para atender os espaços de lazer de forma adequada e com os reparos necessários”.