Manu, como é chamada pela mãe, Adriana Corrêa, foi diagnosticada com atresia de canoas. Isso significa que a pequena nasceu com os dois canais de respiração fechados e só consegue respirar pela boca.
Acontece que Emanuelly ainda é recém-nascida e a respiração pela boca não é possível para ela. Diante desse quadro, a pequena foi intubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base. Ela só respira com uso de equipamentos de ventilação mecânica.
O laudo atestado pelos médicos aponta que Manu tem que fazer uma cirurgia de correção de atresia canoas. Esse procedimento não é realizado em Rondônia e tem que ser feito em outro estado.
Laudo médico atesta doença de Manu | Foto: Arquivo pessoal
Para isso, pessoas que não têm condição para levar seus parentes para fora, precisam utilizar do Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Esse sistema é controlado pelo governo estadual e é ele quem custeia o deslocamento e a estadia em outras cidades.
No entanto, já se passaram nove dias que Adriana Corrêa deu entrada no TFD e até agora não sabe quando irá realizar a cirurgia. A única resposta, segundo a mãe, é de que Manu passou na perícia e nada mais.
Os médicos especificaram no laudo que Manu teria que ser internada com urgência, assim como a cirurgia. Ainda conforme Adriana, quanto mais a filha aguarda no HB, por uma vaga fora do Estado, a situação só piora, uma vez que pode contrair outras infecções.
Governo não responde
O
Rondoniaovivo entrou em contato com o Governo do Estado no último dia 2, mas não obteve resposta. Nesta quinta-feira (9), novamente a reportagem voltou a fazer contato com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), mas não obtivemos resposta sobre o caso.
Enquanto isso, cresce o desespero da mãe em relação ao estado de saúde da filha. Ao que tudo indica, a resposta do Governo do Estado ainda deve demorar e, enquanto isso, o jeito é contar com a sorte e o apoio dos profissionais do HB.
Ajuda
Devido ao caso ser de extrema urgência, não tendo tempo para esperar, Adriana está solicitando ajuda para conseguir realizar o procedimento da pequena Emanuelly em um hospital particular, fora do Estado.
Ela afirmou que já procurou uma unidade que faz essa cirurgia em Florianópolis, em Santa Catarina, mas o valor, somente da operação, custa cerca de R$ 20 mil.
Para alcançar esse valor, a família está se mobilizando tentando arrecadar doações. Quem quiser fazer ajudar, pode doar via PIX (69993047388), ou entrar em contato Adriana pelo número (69) 99304-7388.