O programa Conexão Rondoniaovivo da última quinta (02), recebeu Marcus Ritto, Secretário da Justiça de Rondônia. Ele conversou com o jornalista e apresentador, Ivan Frazão, sobre o funcionamento do sistema prisional no estado, plano de salários e carreira.
O secretário disse que o Estado conta com 47 unidades penais em funcionamento e cerca de cinco mil funcionários atuam no sistema prisional de Rondônia.
"Funciona com 2.300 policiais penais e 2.500 servidores gerais. É uma grande quantidade de profissionais que buscam colaborar com a segurança do estado. Temos hoje aproximadamente 14 mil pessoas que estão presas em Rondônia. Dentre essa quantidade de presos, a maioria são pessoas mais jovens, com idade de 18 a 35 anos. Apenas 850 mulheres estão entre as pessoas privadas de liberdade no Estado”, disse.
Marcus Ritto, Secretário da Justiça de Rondônia
Ao ser questionado sobre a melhoria nos salários dos trabalhadores que atuam nesse sistema, Marcus Ritto disse que a Sejus e o Governo do Estado receberam uma solicitação de aumento salarial por parte de entidades representativas desses servidores.
"Essa dinâmica nem sempre é rápida, mas os cálculos precisam ser trabalhados. A proposta veio com um valor significativo em relação ao salário atual e essa análise ainda vai ser feita", esclareceu.
MELHORIAS
Por outro lado, o secretário enfatizou que o Governo enquanto não resolve a questão salarial, tem batalhado bastante para melhorar o cotidiano nas unidades prisionais.
"Um exemplo disso, são os mais de 80 carros e diversos materiais não letais que foram recebidos e os retroativos do auxílio covid-19 que foram pagos. Além disso, uma quantidade significativa de equipamentos será oferecida à secretaria até o fim do ano”, disse.
No decorrer da conversa e em relação ao PCCR (Plano de Carreira de Agente Penitenciário), o secretário destacou que a Sejus assinou um contrato que funciona como uma espécie de convênio com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
"Nessa cooperação existe uma série de produtos, questões voltadas para a Sejus e previsão para os produtos serem entregues. A partir de agora, o processo seletivo de consultores e de entrega desses materiais terão prazo, para assim, tornar o PCCR viável", finalizou Marcus Ritto.
Veja a entrevista: