ORIENTAÇÃO: Atendimentos médicos simples devem ser enviados às unidades básicas

Para o diretor adjunto do hospital, Enoque do Carmo, a unidade não pode atender pacientes de menor gravidade, pois atrapalha o atendimento dos casos gravíssimos e superlota a unidade hospitalar

ORIENTAÇÃO: Atendimentos médicos simples devem ser enviados às unidades básicas

Foto: Divulgação

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Em virtude dos constantes picos de superlotação do Pronto-Socorro e Hospital João Paulo II (JP II), a Secretaria de Estado da Saúde realiza a transferência de pacientes, os casos mais simples e leves, podem ser atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e postos de saúde.
 
De acordo com a Sesau, o JP II é voltado para atender pacientes em casos gravíssimos, com risco de morte principalmente, mas está sofrendo superlotação em decorrência dos atendimentos de casos considerados leves, que deveriam ser recebidos nas UPAs e UBSs.
 
Com isso, o atendimento no pronto-socorro acaba sendo sobrecarregado e os pacientes enfrentam longas filas de espera.
 
De janeiro à junho deste ano, apenas 42,3% (4.745) dos pacientes atendidos no Hospital João Paulo II eram de alta complexidade, enquanto os casos mais leves chegaram a 57,6% (6.462).
 
O secretário de estado de saúde, Fernando Máximo, destaca que a superlotação da unidade existe há anos, mas a atual gestão sempre se preocupou em tentar transferir pacientes para hospitais privados e outros da rede pública, com o intuito de dar mais dignidade no tratamento.
 
O governador Marcos Rocha nos pede que tentemos dar o melhor atendimento aos nossos rondonienses e que não nos esqueçamos da prioridade na construção do novo Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia. Estamos subindo degrau por degrau para que esse sonho seja realizado. Com isso, o novo hospital terá 399 leitos [o João Paulo II possui 140]; 64 leitos de UTI [hoje são 10] e dez salas de cirurgias [atualmente são 4], melhorando, assim, o atendimento à população”, diz.
 
Para o diretor adjunto do hospital, Enoque do Carmo, a unidade não pode atender pacientes de menor gravidade, pois atrapalha o atendimento dos casos gravíssimos e superlota a unidade hospitalar.
 
Uma das ações que o Governo do Estado vem realizando para desafogar o pronto-socorro é a operação “Esvazia João Paulo II”, que visa transferir pacientes para outras unidades hospitalares. Nos últimos 30 dias, já foram realizadas duas operações, a primeira transferiu 38 pacientes e a segunda 69.
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