EFMM: Movimento pede participação popular na proteção do patrimônio histórico

Para denunciar o furto ou informar a devolução de peças da extinta ferrovia foi disponibilizado o telefone: (69) 3901-3651

EFMM: Movimento pede participação popular na proteção do patrimônio histórico

Foto: Divulgação

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A Prefeitura de Porto Velho lança um movimento para sensibilizar a população para que contribua no combate ao furto de peças do complexo da ferrovia Madeira Mamoré. A medida é necessária para reforçar a defesa da memória e história do município.
 
A ação vai envolver órgãos e secretarias municipais, sob a coordenação da Fundação Municipal da Cultura de Porto Velho (Funcultural). “Precisamos do envolvimento de toda a sociedade. Os órgãos de fiscalização também são importantes. O quilo do ferro está com preço elevado e estimula este tipo de crime”, segundo Márcio Miranda, presidente da fundação.
 
Peças não catalogadas, que só foram anexadas ao patrimônio há pouco tempo, foram retiradas ilegalmente da região do complexo da Madeira Mamoré. Além do lubrificador de caldeira da locomotiva 18 e dos trilhos, recentemente foi removida uma placa em aço rígido, que demarcava o quilômetro 3 da ferrovia.
 
Cards serão divulgados nas redes sociais para alertar a população
Cards serão divulgados nas redes sociais para alertar a população
 
O presidente da Funcultural diz que foram implantados pontos de vigilância na região da extinta ferrovia. “Os ataques continuam. Os vândalos conseguem acesso margeando o rio”, enfatizou.
 
PENALIDADES
 
Furto, roubo e a receptação de objeto que pertença ao patrimônio histórico, cultural, religioso, artístico ou arqueológico nacional constituem crime federal e os autores são passíveis de sanções administrativas e penais. A pena de reclusão vai de três a 15 anos.
 
DEFENSORES
 
Um povo sem história não é povo, é bando”, adverte o historiador Aleks Palitot, que também é professor e vereador da capital.
 
Muitas pessoas nos antecederam e abriram as matas para fazer história. É necessário respeitar a memória delas”, acrescentou.
 
O ferroviário Antônio Moisés afirma que sente uma dor no peito a cada peça que é retirada do complexo. “Para alguns, são itens sem valor. Para nós, valem muito”, disse com tristeza.
 
DENÚNCIA
 
Para denunciar o furto ou informar a devolução de peças da extinta ferrovia foi disponibilizado o telefone (69) 3901-3651, da Funcultural.
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