O Centro Acadêmico de Medicina da UNIR (Camufro) emitiu uma carta aberta cobrando da secretária Municipal de Saúde, Eliana Pasini, e da Prefeitura de Porto Velho uma posição em relação ao Plano Nacional de Imunização (PNI) para os alunos.
Os acadêmicos afirmam que a cobrança se deve ao fato de eles e os estudantes de áreas técnicas, estarem incluídos no PNI como grupo prioritário.
Conforme informações, apenas uma parte dos estudantes de medicina que atuam no internato foram imunizados e podem atuar. O internato é um estágio obrigatório do curso, onde há o contato com os pacientes.
O curso de medicina se divide em três: ciclo básico, ciclo clínico e internato. Os acadêmicos que ainda não foram imunizados estão prejudicados, pois, não podem terminar a formação, já que o retorno às atividades, só é possível após a vacinação. Assim, afirmam, estão sem poder estagiar e sem previsão de se vacinarem.
Na carta, eles pedem a vacinação de todos os acadêmicos de medicina, conforme proposto no Plano Nacional de Imunização o atendimento prioritário de acadêmicos da área de saúde.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), que foi contactada pela reportagem sobre o assunto, esse grupo prioritário é incluído como trabalhador da saúde e já foi feita uma solicitação ao Ministério da Saúde (MS) para adquirir mais doses.
Confira abaixo a carta aberta: