A Polícia Militar, Polícia Civil e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), estão em um impasse grande quanto ao Convênio nº 004/2017, que estabelece um trabalho conjunto dos três órgãos. Eles firmaram um contrato para realização da Operação Lei Seca em Rondônia.
Devido a pandemia do novo coronavírus, a Lei Seca foi suspensa, já que o uso do bafômetro é coletivo, o que poderia gerar contaminações. Nesse período de paralisação, os policiais militares e civis, buscaram seus direitos. A discussão é pela gratificação que os servidores do Detran recebem a cada operação feita. Já os servidores da segurança pública só recebem os salários normais, sem gratificação.
Com isso, a PM e PC decidiram por encerrar o convênio que já dura mais de 8 anos, porém o trâmite de encerramento leva um tempo, já que com a pandemia, os órgãos responsáveis estão trabalhando em ritmo lento.
Outro lado
O Secretário Adjunto, Delegado Hélio Gomes Ferreira, informou que a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), está trabalhando junto com a PM e PC, para evitar a quebra do contrato com o Detran, uma vez que Operação Lei Seca é de extrema importância para a segurança da população rondoniense.
Ainda segundo o secretário, as polícias continuam trabalhando no combate a embriaguez no trânsito, com blitz normais do Batalhão de Trânsito realizadas diariamente.
Hélio informou, que assim que possível será resolvido o problema da gratificação pedida pelos policiais, já que, segundo ele, é um direito do trabalhador. O Secretário disse ainda, que o problema só não foi resolvido por conta do decreto que limita algumas despesas, mas garantiu solução imediata.
Sem resposta
A reportagem tentou contato com o Detran para prestação dos devidos esclarecimentos, mas não teve resposta.